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Oposição líbia afirma ser a favor da exclusão aérea

Chefe da comissão de crise diminuiu a importância de um mandato prévio da ONU para a missão

Parlamento Europeu: conselho da Líbia se reuniu com a chefe da diplomacia da UE (Sergio Galletti/Wikimedia Commons)

Parlamento Europeu: conselho da Líbia se reuniu com a chefe da diplomacia da UE (Sergio Galletti/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 9 de março de 2011 às 09h34.

Estrasburgo, França - Um representante da oposição líbia do Conselho Nacional de Transição afirmou nesta quarta-feira em Estrasburgo que é a favor de uma missão de exclusão aérea para frear a violência do regime de Muammar Kadafi.

O chefe da comissão de crise do Conselho, Mahmoud Jebril, assinalou em entrevista coletiva concedida no Parlamento Europeu que "se a zona da exclusão é a solução para frear essa máquina de assassinar (em referência a Kadafi), que seja feita".

Jebril diminuiu a importância da necessidade de um mandato prévio da ONU, mas advertiu que a oposição "só tem uma condição, que essa missão não implique na presença de soldados estrangeiros em solo líbio".

O Conselho Nacional de Transição, que se reuniu nesta terça-feira em Estrasburgo com a chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, conseguiu com que todos os grupos do Parlamento Europeu propusessem em sua resolução sobre a Líbia o reconhecimento desse órgão como interlocutor líbio.

Jebril disse que Kadafi já perdeu esse papel, pois "quando se mata seu próprio povo, não há legitimidade".

O representante visitou o Parlamento Europeu a convite do grupo de liberais europeus e em companhia do titular das Relações Exteriores do Conselho Nacional de Transição, Ali Essa.

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