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Oposição diz ter tirado da Síria amostras de ataque

Dirigente da oposição síria disse que os inimigos do presidente conseguiram tirar amostras colhidas de vítimas do suporto ataque químico para análises

Manifestantes protestam em frente ao prédio da ONU, em Nova York, contra o uso de armas químicas na Síria (Adrees Latif/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2013 às 18h26.

Istambul - Um dirigente da coalizão oposicionista síria disse na sexta-feira que os inimigos do presidente Bashar al-Assad conseguiram tirar do país amostras colhidas de vítimas de um suposto ataque com armas químicas, para que sejam examinadas por especialistas.

"Nós as colhemos e as mandamos para fora da Síria", disse à Reuters em Istambul o secretário-geral da Coalizão Nacional Síria, Badr Jamous. Ele se negou a dizer para onde as amostras foram enviadas.

O presidente sírio, Bashar al-Assad, está sob crescente pressão internacional para permitir que inspetores da ONU já presentes na Síria investiguem o suposto ataque da madrugada de quarta-feira em subúrbios de Damasco controlados por rebeldes.

A oposição diz que poderia garantir a segurança dos inspetores em áreas sob seu controle. "É crucial que esses inspetores cheguem lá em 48 horas", disse Khaled Saleh, porta-voz da coalizão oposicionista, em entrevista coletiva.

Ele aparentemente estava respondendo a insinuações feitas pelo governo russo de que a oposição síria estaria obstruindo uma investigação objetiva sobre o ataque que, segundo partidários de Assad, matou centenas de pessoas durante o sono, muitas delas crianças.

Ativistas sírios já haviam dito que pretendiam enviar amostras de tecidos corporais das vítimas para os inspetores da ONU que chegaram no domingo a Damasco a fim de investigar três supostos ataques químicos anteriores, de dimensão bem mais limitada.

A coalizão oposicionista disse ter informações preliminares baseadas em múltiplas fontes - incluindo um membro das forças de Assad - de que 16 mísseis foram lançados em um ataque inicial, pouco depois de 2h30 de quarta-feira (20h30 de terça em Brasília).

Esse relatório disse que moradores viram foguetes caindo no bairro de Zamalka, na periferia leste de Damasco - longe das frentes de combate -, e que centenas de pessoas teriam morrido em suas casas em decorrência do gás exalado. O texto observa que nem todos os foguetes continham ogivas químicas.

Um segundo bairro teria sido atacado cerca de dez minutos depois, e logo depois das 4h (hora local) outros 18 mísseis teriam sido disparados na direção de um subúrbio da zona sul. Ativistas citados nesse relatório disseram que quatro dos mísseis continham gás.

"Prontuários médicos mostram que as vítimas exibiam sintomas consistentes com a exposição ao gás sarin", disse o relatório. "No entanto, não podemos determinar a natureza exata dos materiais e o método empregado para atacar os civis nos subúrbios de Damasco."

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Istambul - Um dirigente da coalizão oposicionista síria disse na sexta-feira que os inimigos do presidente Bashar al-Assad conseguiram tirar do país amostras colhidas de vítimas de um suposto ataque com armas químicas, para que sejam examinadas por especialistas.

"Nós as colhemos e as mandamos para fora da Síria", disse à Reuters em Istambul o secretário-geral da Coalizão Nacional Síria, Badr Jamous. Ele se negou a dizer para onde as amostras foram enviadas.

O presidente sírio, Bashar al-Assad, está sob crescente pressão internacional para permitir que inspetores da ONU já presentes na Síria investiguem o suposto ataque da madrugada de quarta-feira em subúrbios de Damasco controlados por rebeldes.

A oposição diz que poderia garantir a segurança dos inspetores em áreas sob seu controle. "É crucial que esses inspetores cheguem lá em 48 horas", disse Khaled Saleh, porta-voz da coalizão oposicionista, em entrevista coletiva.

Ele aparentemente estava respondendo a insinuações feitas pelo governo russo de que a oposição síria estaria obstruindo uma investigação objetiva sobre o ataque que, segundo partidários de Assad, matou centenas de pessoas durante o sono, muitas delas crianças.

Ativistas sírios já haviam dito que pretendiam enviar amostras de tecidos corporais das vítimas para os inspetores da ONU que chegaram no domingo a Damasco a fim de investigar três supostos ataques químicos anteriores, de dimensão bem mais limitada.

A coalizão oposicionista disse ter informações preliminares baseadas em múltiplas fontes - incluindo um membro das forças de Assad - de que 16 mísseis foram lançados em um ataque inicial, pouco depois de 2h30 de quarta-feira (20h30 de terça em Brasília).

Esse relatório disse que moradores viram foguetes caindo no bairro de Zamalka, na periferia leste de Damasco - longe das frentes de combate -, e que centenas de pessoas teriam morrido em suas casas em decorrência do gás exalado. O texto observa que nem todos os foguetes continham ogivas químicas.

Um segundo bairro teria sido atacado cerca de dez minutos depois, e logo depois das 4h (hora local) outros 18 mísseis teriam sido disparados na direção de um subúrbio da zona sul. Ativistas citados nesse relatório disseram que quatro dos mísseis continham gás.

"Prontuários médicos mostram que as vítimas exibiam sintomas consistentes com a exposição ao gás sarin", disse o relatório. "No entanto, não podemos determinar a natureza exata dos materiais e o método empregado para atacar os civis nos subúrbios de Damasco."

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