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Oposição Síria diz estar disposta a participar de negociação

Presidente da coalisão disse que o grupo está pronto para participar de uma conferência de Genebra proposta para acabar com dois anos e meio de conflito

Bashar al Assad: a oposição e seus aliados ocidentais e árabes dizem que Assad está por trás do ataque com armas químicas que atingiu áreas rebeldes de Damasco (SANA/Divulgação via Reuters)
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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2013 às 12h11.

Amã - O presidente da coalizão de oposição da Síria , Ahmad Jarba, disse que o grupo está pronto para participar de uma conferência de Genebra proposta para acabar com dois anos e meio de conflito na Síria, como parte das intenções de estabelecer um governo de transição com plenos poderes.

Foi o primeiro compromisso claro da coalizão, apoiada por países ocidentais e árabes, para participar da conferência proposta, mediada pelos Estados Unidos e pela Rússia. A coalizão estava relutante em participar, especialmente depois de um ataque com armas químicas em 21 de agosto, que matou centenas de pessoas em Damasco.

Em uma carta ao Conselho de Segurança da ONU, obtida pela Reuters e datada de 19 de setembro, Jarba diz que a coalizão "reafirma a sua vontade de se envolver em uma futura Conferência de Genebra".

Mas " todas as partes devem concordar ... que o objetivo da conferência será o estabelecimento de um governo de transição com plenos poderes executivos", conforme estipulado na primeira rodada de conversações internacionais sobre a Síria em Genebra no ano passado.

Rebeldes e opositores políticos do presidente da Síria, Bashar al- Assad, também insistiram que ele não deve desempenhar qualquer papel em um governo de transição. Mas o presidente minimiza as perspectivas de que vá transferir quaisquer poderes.

Na carta, Jarba apelou ao Conselho de Segurança para tornar qualquer resolução sobre um acordo russo-americano para a destruição de armas químicas de Assad sujeita ao "Capítulo 7" da carta da ONU, o que poderia autorizar o uso da força em caso de não cumprimento.

Jarba também convidou o Conselho a tomar as "medidas necessárias" para impor um cessar-fogo no país e a libertação de milhares de ativistas pacíficos.

A oposição e seus aliados ocidentais e árabes dizem que Assad está por trás do ataque com armas químicas que atingiu áreas rebeldes de Damasco. Assad acusa os rebeldes de terem promovido o ataque.

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Amã - O presidente da coalizão de oposição da Síria , Ahmad Jarba, disse que o grupo está pronto para participar de uma conferência de Genebra proposta para acabar com dois anos e meio de conflito na Síria, como parte das intenções de estabelecer um governo de transição com plenos poderes.

Foi o primeiro compromisso claro da coalizão, apoiada por países ocidentais e árabes, para participar da conferência proposta, mediada pelos Estados Unidos e pela Rússia. A coalizão estava relutante em participar, especialmente depois de um ataque com armas químicas em 21 de agosto, que matou centenas de pessoas em Damasco.

Em uma carta ao Conselho de Segurança da ONU, obtida pela Reuters e datada de 19 de setembro, Jarba diz que a coalizão "reafirma a sua vontade de se envolver em uma futura Conferência de Genebra".

Mas " todas as partes devem concordar ... que o objetivo da conferência será o estabelecimento de um governo de transição com plenos poderes executivos", conforme estipulado na primeira rodada de conversações internacionais sobre a Síria em Genebra no ano passado.

Rebeldes e opositores políticos do presidente da Síria, Bashar al- Assad, também insistiram que ele não deve desempenhar qualquer papel em um governo de transição. Mas o presidente minimiza as perspectivas de que vá transferir quaisquer poderes.

Na carta, Jarba apelou ao Conselho de Segurança para tornar qualquer resolução sobre um acordo russo-americano para a destruição de armas químicas de Assad sujeita ao "Capítulo 7" da carta da ONU, o que poderia autorizar o uso da força em caso de não cumprimento.

Jarba também convidou o Conselho a tomar as "medidas necessárias" para impor um cessar-fogo no país e a libertação de milhares de ativistas pacíficos.

A oposição e seus aliados ocidentais e árabes dizem que Assad está por trás do ataque com armas químicas que atingiu áreas rebeldes de Damasco. Assad acusa os rebeldes de terem promovido o ataque.

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