Exame Logo

Oposição convoca manifestações contra decisão de Mursi

Figuras opositoras como Hamdin Sabahi, Mohamed ElBaradei e Amr Moussa, os líderes da oposição qualificaram de ''golpe'' a resolução presidencial

Manifestantes atiram pedras na tropa de choque durante um protesto para marcar um ano de embates fatais na rua Mohamed Mahmoud, próximo ao Ministério do Interior em Cairo, no Egito (Mohamed Abd El Ghany/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2012 às 20h50.

Cairo - A fragmentada oposição egípcia uniu suas forças nesta quinta-feira para convocar os egípcios a saírem amanhã às ruas em manifestações maciças contra a decisão do presidente, Mohammed Mursi, de blindar todos seus poderes perante a Justiça.

Em entrevista coletiva na qual compareceram, entre outros, figuras opositoras como Hamdin Sabahi, Mohamed ElBaradei e Amr Moussa, os líderes da oposição qualificaram de ''golpe'' a resolução presidencial.

''Trabalharemos juntos como egípcios até que consigamos os objetivos da revolução'', afirmou o Prêmio Nobel da Paz, ElBaradei, em uma rara demonstração de unidade entre os líderes da oposição, que até o momento fracassaram em suas tentativas de apresentar uma frente unida contra os islamitas da Irmandade Muçulmana.

Os protestos no Cairo acontecerão na emblemática Praça Tahrir, palco nesta semana de enfrentamentos entre a polícia e manifestantes.

Além da convocação dos opositores, o Clube dos Juízes, a maior e mais poderosa associação da magistratura no Egito , ameaçou hoje deter seu trabalho nos tribunais como represália à declaração constitucional promulgada por Mursi, que o coloca acima da lei e da Justiça.

Segundo disse o líder da associação, Ahmed Zend, em entrevista coletiva, os decretos presidenciais representam um ''assalto contra o império da lei e da independência judicial''.

Veja também

Cairo - A fragmentada oposição egípcia uniu suas forças nesta quinta-feira para convocar os egípcios a saírem amanhã às ruas em manifestações maciças contra a decisão do presidente, Mohammed Mursi, de blindar todos seus poderes perante a Justiça.

Em entrevista coletiva na qual compareceram, entre outros, figuras opositoras como Hamdin Sabahi, Mohamed ElBaradei e Amr Moussa, os líderes da oposição qualificaram de ''golpe'' a resolução presidencial.

''Trabalharemos juntos como egípcios até que consigamos os objetivos da revolução'', afirmou o Prêmio Nobel da Paz, ElBaradei, em uma rara demonstração de unidade entre os líderes da oposição, que até o momento fracassaram em suas tentativas de apresentar uma frente unida contra os islamitas da Irmandade Muçulmana.

Os protestos no Cairo acontecerão na emblemática Praça Tahrir, palco nesta semana de enfrentamentos entre a polícia e manifestantes.

Além da convocação dos opositores, o Clube dos Juízes, a maior e mais poderosa associação da magistratura no Egito , ameaçou hoje deter seu trabalho nos tribunais como represália à declaração constitucional promulgada por Mursi, que o coloca acima da lei e da Justiça.

Segundo disse o líder da associação, Ahmed Zend, em entrevista coletiva, os decretos presidenciais representam um ''assalto contra o império da lei e da independência judicial''.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaEgitoOriente MédioPolítica no BrasilProtestos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame