Oposição acusa Síria de não discutir transição política
Regime sírio se nega a discutir sobre estabelecimento de órgão de governo transitório
Da Redação
Publicado em 11 de fevereiro de 2014 às 11h09.
Genebra - O regime sírio se nega a discutir sobre o estabelecimento de um órgão de governo transitório, um dos quatro pontos que o mediador Lakhdar Brahimi propôs abordar nas negociações de paz para Síria, disse neste terça-feira o porta-voz da oposição Louay Safi.
"Eles disseram que não iam discutir sobre esse tema em absoluto", assinalou Safi ao término da rodada de negociações entre as delegações da oposição, representada pela Coalizão Nacional Síria (CNFROS), e a do governo.
Segundo o porta-voz, a delegação governamental deixou claro que não tinha nenhuma instrução do regime do presidente Bashar al Assad para falar sobre esse tema e, por isso, necessitavam "consultar seu governo".
"Não houve progresso hoje. Inclusive, em relação à agenda, o regime esteve discutindo com o senhor Brahimi e não lhe permitiu avançar com uma agenda aceitável para as duas partes, mesmo que essa agenda proposta não era a nossa favorita", declarou Safi aos jornalistas.
Neste aspecto, o porta-voz explicou que a agenda apresentada mencionava como primeiro ponto a maneira de deter a violência, enquanto a oposição defendeu que a prioridade deve ser a discussão sobre o órgão que liderará a transição política na Síria, tema que deverá ser abordado amanhã.
"Sentimos que é a maneira de abordar todos os demais assuntos, incluindo a violência e o terrorismo, mas, nem assim, o governo pensa em ceder, insistindo que só quer falar de uma coisa, e não fez nenhuma concessão a Brahimi", explicou.
Em declarações posteriores à Agência Efe, Safi disse que, se não há progresso nestas negociações, "é pela tática de distração dos temas que são mais importantes".
Segundo o porta-voz, durante a sessão de hoje, sua delegação apresentou documentos que provam o envolvimento do regime sírio no massacre de civis, enquanto o regime não apresentou nenhuma evidência.
Para a oposição, isto prova que o governo sírio participa destas negociações "sem intenção de chegar a uma solução política, mas de manter uma pessoa no poder".
Safi também declarou que a delegação opositora quer ter certeza de que as reuniões "não durarão apenas uma hora a cada dia (durante a manhã), enquanto as milícias assassinam o povo na Síria", mas que "a delegação do regime não esteve de acordo".
Genebra - O regime sírio se nega a discutir sobre o estabelecimento de um órgão de governo transitório, um dos quatro pontos que o mediador Lakhdar Brahimi propôs abordar nas negociações de paz para Síria, disse neste terça-feira o porta-voz da oposição Louay Safi.
"Eles disseram que não iam discutir sobre esse tema em absoluto", assinalou Safi ao término da rodada de negociações entre as delegações da oposição, representada pela Coalizão Nacional Síria (CNFROS), e a do governo.
Segundo o porta-voz, a delegação governamental deixou claro que não tinha nenhuma instrução do regime do presidente Bashar al Assad para falar sobre esse tema e, por isso, necessitavam "consultar seu governo".
"Não houve progresso hoje. Inclusive, em relação à agenda, o regime esteve discutindo com o senhor Brahimi e não lhe permitiu avançar com uma agenda aceitável para as duas partes, mesmo que essa agenda proposta não era a nossa favorita", declarou Safi aos jornalistas.
Neste aspecto, o porta-voz explicou que a agenda apresentada mencionava como primeiro ponto a maneira de deter a violência, enquanto a oposição defendeu que a prioridade deve ser a discussão sobre o órgão que liderará a transição política na Síria, tema que deverá ser abordado amanhã.
"Sentimos que é a maneira de abordar todos os demais assuntos, incluindo a violência e o terrorismo, mas, nem assim, o governo pensa em ceder, insistindo que só quer falar de uma coisa, e não fez nenhuma concessão a Brahimi", explicou.
Em declarações posteriores à Agência Efe, Safi disse que, se não há progresso nestas negociações, "é pela tática de distração dos temas que são mais importantes".
Segundo o porta-voz, durante a sessão de hoje, sua delegação apresentou documentos que provam o envolvimento do regime sírio no massacre de civis, enquanto o regime não apresentou nenhuma evidência.
Para a oposição, isto prova que o governo sírio participa destas negociações "sem intenção de chegar a uma solução política, mas de manter uma pessoa no poder".
Safi também declarou que a delegação opositora quer ter certeza de que as reuniões "não durarão apenas uma hora a cada dia (durante a manhã), enquanto as milícias assassinam o povo na Síria", mas que "a delegação do regime não esteve de acordo".