Oposição acusa governo de tentar perder tempo em negociações
Oposição síria acusou o governo de fazê-la perder tempo nas negociações diplomáticas que mantêm em Genebra
Da Redação
Publicado em 28 de janeiro de 2014 às 10h16.
Genebra - A oposição síria acusou nesta terça-feira o governo de fazê-la perder tempo nas negociações diplomáticas que mantêm em Genebra, sobretudo depois que o segundo apresentou ontem um documento com suas ideias do que deve conter em um eventual acordo e em uma transição política.
Esse documento "é um manual de ditadura. Até o momento, eles são estão fazendo todos perderem tempo", disse o presidente da Coalizão Nacional Síria (CNFROS) - a aliança de grupos opositores que participam destas conversas -, Ahmed Yarba.
A oposição lembrou que a base internacionalmente reconhecida para estas negociações é o chamada "Comunicado de Genebra", adotado em junho de 2012 pelos Estados Unidos, Rússia e a ONU como um roteiro para a transição política na Síria e para colocar um fim ao conflito armado.
"Nós estamos totalmente comprometidos com o Comunicado de Genebra", disse Yarba através de sua conta no Twitter.
Yarba preside a delegação opositora que na semana passada chegou a Suíça para as negociações de paz, mas não dirige a equipe negociadora, que é liderada por Hadi Al Bahra, um opositor exilado na Turquia.
Cada delegação está composta aproximadamente por 15 pessoas.
A governamental é liderada pelo ministro sírio das Relações Exteriores, Walid Muallem, que -no entanto- quase não participou das reuniões com a parte opositora.
Na véspera, o mediador neste processo, Lakhdar Brahimi, pediu a ambas delegações que reduzam o número de declarações que diariamente oferecem à imprensa síria e internacional e nas quais, geralmente, atacam a parte contrária.
Brahimi insinuou que tais comentários não ajudam a criar uma atmosfera propícia para o diálogo, mas acrescentou que se seguirem fazendo, que "pelo menos não exagerem".
Genebra - A oposição síria acusou nesta terça-feira o governo de fazê-la perder tempo nas negociações diplomáticas que mantêm em Genebra, sobretudo depois que o segundo apresentou ontem um documento com suas ideias do que deve conter em um eventual acordo e em uma transição política.
Esse documento "é um manual de ditadura. Até o momento, eles são estão fazendo todos perderem tempo", disse o presidente da Coalizão Nacional Síria (CNFROS) - a aliança de grupos opositores que participam destas conversas -, Ahmed Yarba.
A oposição lembrou que a base internacionalmente reconhecida para estas negociações é o chamada "Comunicado de Genebra", adotado em junho de 2012 pelos Estados Unidos, Rússia e a ONU como um roteiro para a transição política na Síria e para colocar um fim ao conflito armado.
"Nós estamos totalmente comprometidos com o Comunicado de Genebra", disse Yarba através de sua conta no Twitter.
Yarba preside a delegação opositora que na semana passada chegou a Suíça para as negociações de paz, mas não dirige a equipe negociadora, que é liderada por Hadi Al Bahra, um opositor exilado na Turquia.
Cada delegação está composta aproximadamente por 15 pessoas.
A governamental é liderada pelo ministro sírio das Relações Exteriores, Walid Muallem, que -no entanto- quase não participou das reuniões com a parte opositora.
Na véspera, o mediador neste processo, Lakhdar Brahimi, pediu a ambas delegações que reduzam o número de declarações que diariamente oferecem à imprensa síria e internacional e nas quais, geralmente, atacam a parte contrária.
Brahimi insinuou que tais comentários não ajudam a criar uma atmosfera propícia para o diálogo, mas acrescentou que se seguirem fazendo, que "pelo menos não exagerem".