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Opção militar não resolverá crise com Coreia do Norte, diz China

Declaração do porta-voz chinês foi feita depois que Donald Trump alertou os norte-coreanos que uma opção militar dos EUA seria "devastadora"

Coreia do Norte terá destaque na pauta quando o secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, visitar a China no final desta semana (KCNA/Reuters)

Coreia do Norte terá destaque na pauta quando o secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, visitar a China no final desta semana (KCNA/Reuters)

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Reuters

Publicado em 27 de setembro de 2017 às 10h56.

Pequim - A China disse nesta quarta-feira que a questão nuclear da Coreia do Norte deveria ser resolvida através do diálogo, e que os meios militares não são uma opção, depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alertou Pyongyang que qualquer opção militar dos EUA seria "devastadora" para o país asiático.

Declarações beligerantes de Trump e do líder norte-coreano, Kim Jong Un, nas últimas semanas despertaram temores de que um erro de cálculo provoque ações com repercussões inimagináveis, especialmente depois que o regime realizou seu sexto e maior teste nuclear no dia 3 de setembro.

Em um boletim diário à imprensa, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Lu Kang, reiterou que seu país sempre defendeu a meta da desnuclearização da Península Coreana e a proteção do sistema internacional de não-proliferação nuclear.

"Ao mesmo tempo, somos determinados no trabalho pela proteção da paz e da estabilidade da península e na defesa de uma resolução pacífica para a questão nuclear por meio do diálogo e da consulta", disse Lu.

"Sempre acreditamos que os meios militares não deveriam ser uma opção para resolver a questão nuclear na península. Porque armas não conseguem resolver as diferenças e só podem causar um desastre maior. Nenhum lado pode aceitá-lo", acrescentou.

"Esperamos que todos os lados consigam evitar palavras e ações que intensifiquem o problema e possam fazer a situação continuar a escalar."

A Coreia do Norte terá destaque na pauta quando o secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, visitar a China no final desta semana.

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