ONU teme que China tenha devolvido desertores à Coreia
Organização afirmou ter "informações confiáveis" de que China mandou nove desertores de volta para a Coreia do Norte, onde poderão sofrer dura punição
Da Redação
Publicado em 31 de maio de 2013 às 13h21.
Genebra - A Organização das Nações Unidas têm "informações confiáveis" de que a China mandou nove desertores norte-coreanos de volta para a Coreia do Norte, onde poderão sofrer dura punição ou mesmo serem executados por terem fugido do país, afirmou a organização nesta sexta-feira.
A China não comentou de imediato a informação sobre a possível deportação. De acordo com a lei internacional, a pessoa tem o direito de requerer asilo e não ser deportada para um país onde sua vida ou liberdade possam estar sob risco.
O órgão da ONU para direitos humanos pediu que o governo norte-coreano permita que monitores independentes visitem os supostos desertores para garantir que estejam bem.
Os nove, que seriam todos órfãos, foram enviados esta semana à China pela polícia do Laos, depois de cruzarem a fronteira do país.
"Recebemos informações críveis de que nove jovens desertores norte-coreanos presos no Laos foram devolvidos à Coreia do Norte, via China", declarou o porta-voz de direitos humanos da ONU, Rupert Colville em entrevista coletiva em Genebra.
Ele se recusou a revelar a fonte da informação, alegando que ela precisa de proteção especial.
"Estamos extremamente preocupados com a proteção desse grupo, que inclui até cinco menores, em risco de sofrer punição severa e maus-tratos após o seu regresso", disse Colville.
O escritório de direitos humanos da ONU levou a questão às autoridades chinesas e norte-coreanas.
"Pedimos ao governo da República Popular Democrática da Coreia que assegure o acesso imediato solicitado a um grupo independente, para verificar o seu estado e o tratamento que estão recebendo", afirmou.
A agência da ONU para refugiados, a Acnur, informou estar buscando esclarecimentos de China e Laos.
Genebra - A Organização das Nações Unidas têm "informações confiáveis" de que a China mandou nove desertores norte-coreanos de volta para a Coreia do Norte, onde poderão sofrer dura punição ou mesmo serem executados por terem fugido do país, afirmou a organização nesta sexta-feira.
A China não comentou de imediato a informação sobre a possível deportação. De acordo com a lei internacional, a pessoa tem o direito de requerer asilo e não ser deportada para um país onde sua vida ou liberdade possam estar sob risco.
O órgão da ONU para direitos humanos pediu que o governo norte-coreano permita que monitores independentes visitem os supostos desertores para garantir que estejam bem.
Os nove, que seriam todos órfãos, foram enviados esta semana à China pela polícia do Laos, depois de cruzarem a fronteira do país.
"Recebemos informações críveis de que nove jovens desertores norte-coreanos presos no Laos foram devolvidos à Coreia do Norte, via China", declarou o porta-voz de direitos humanos da ONU, Rupert Colville em entrevista coletiva em Genebra.
Ele se recusou a revelar a fonte da informação, alegando que ela precisa de proteção especial.
"Estamos extremamente preocupados com a proteção desse grupo, que inclui até cinco menores, em risco de sofrer punição severa e maus-tratos após o seu regresso", disse Colville.
O escritório de direitos humanos da ONU levou a questão às autoridades chinesas e norte-coreanas.
"Pedimos ao governo da República Popular Democrática da Coreia que assegure o acesso imediato solicitado a um grupo independente, para verificar o seu estado e o tratamento que estão recebendo", afirmou.
A agência da ONU para refugiados, a Acnur, informou estar buscando esclarecimentos de China e Laos.