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ONU: repressão na Síria pode ter sido crime contra a Humanidade

Órgão responsável pelos direitos humanos quer que o Tribunal Penal Internacional investigue a situação no país

Violência na repressão "pode ser comparada a crimes contra a Humanidade" disse a ONU (Mídia social via Reuters TV)
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Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2011 às 18h32.

Genebra - A brutal repressão às manifestações contra o regime sírio "pode ser comparada a crimes contra a Humanidade", segundo informe do Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU.

O comunicado menciona um conjunto de violações dos Diretos Humanos que constituem um ataque generalizado e sistemático à população civil. Ele pede ao Conselho de Segurança da ONU que encaminhe um apelo ao Tribunal Penal Internacional sobre a situação da Síria.

O documento de 12 páginas foi elaborado por 13 especialistas em Direitos Humanos e encomendado pela alta comissária de Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay.

Nesta quinta-feira, Pillay foi ao Conselho de Segurança da ONU para participar de uma reunião especial sobre os direitos humanos e ajuda humanitária na Síria.

O relatório também alertou sobre "torturas e outros tratamentos degradantes e desumanos aplicados em civis pelas forças de segurança do Exército".

Revela uma "aparente vontade de atirar para matar, já que a maior parte dos ferimentos causados por tiros observados nas vítimas estão localizados na cabeça, peito e parte superior do corpo em geral".

"Tanto as Forças Armadas como as forças de segurança da Síria estão envolvidas na repressão a manifestações pacíficas", aponta o comunicado que indica que elas "abriram fogo sem distinção contra os civis, sem prévio aviso e a uma curta distância".

Há testemunhas que afirmam haver um "modus operandi" do Exército sírio para matar civis utilizando a) tropas no terreno, b) franco-atiradores nos telhados e c) bombardeios aéreos".

Outros relatam execuções sumárias, incluindo civis assassinados em camas de hospitais por soldados da segurança.

Membros da missão da ONU investigaram entre 15 de março e 15 de julho as regiões mais remotas da Síria mesmo sem a cooperação por parte do governo.

A missão foi acionada após uma resolução votada durante uma sessão especial do Conselho de Direitos Humanos da ONU no dia 29 de abril.

Uma nova reunião especial sobre a situação da Síria ocorrerá na segunda-feira em Genebra, a pedido da União Européia, de países árabes e dos Estados Unidos.

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Genebra - A brutal repressão às manifestações contra o regime sírio "pode ser comparada a crimes contra a Humanidade", segundo informe do Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU.

O comunicado menciona um conjunto de violações dos Diretos Humanos que constituem um ataque generalizado e sistemático à população civil. Ele pede ao Conselho de Segurança da ONU que encaminhe um apelo ao Tribunal Penal Internacional sobre a situação da Síria.

O documento de 12 páginas foi elaborado por 13 especialistas em Direitos Humanos e encomendado pela alta comissária de Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay.

Nesta quinta-feira, Pillay foi ao Conselho de Segurança da ONU para participar de uma reunião especial sobre os direitos humanos e ajuda humanitária na Síria.

O relatório também alertou sobre "torturas e outros tratamentos degradantes e desumanos aplicados em civis pelas forças de segurança do Exército".

Revela uma "aparente vontade de atirar para matar, já que a maior parte dos ferimentos causados por tiros observados nas vítimas estão localizados na cabeça, peito e parte superior do corpo em geral".

"Tanto as Forças Armadas como as forças de segurança da Síria estão envolvidas na repressão a manifestações pacíficas", aponta o comunicado que indica que elas "abriram fogo sem distinção contra os civis, sem prévio aviso e a uma curta distância".

Há testemunhas que afirmam haver um "modus operandi" do Exército sírio para matar civis utilizando a) tropas no terreno, b) franco-atiradores nos telhados e c) bombardeios aéreos".

Outros relatam execuções sumárias, incluindo civis assassinados em camas de hospitais por soldados da segurança.

Membros da missão da ONU investigaram entre 15 de março e 15 de julho as regiões mais remotas da Síria mesmo sem a cooperação por parte do governo.

A missão foi acionada após uma resolução votada durante uma sessão especial do Conselho de Direitos Humanos da ONU no dia 29 de abril.

Uma nova reunião especial sobre a situação da Síria ocorrerá na segunda-feira em Genebra, a pedido da União Européia, de países árabes e dos Estados Unidos.

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