ONU pede moderação das autoridades nos protestos pelo Brasil
Ao mesmo tempo, alta comissária das Nações Unidas pediu aos manifestantes para não utilizarem de violência
Da Redação
Publicado em 18 de junho de 2013 às 08h47.
Genebra - A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, pediu nesta terça-feira às autoridades brasileiras moderação na resposta aos protestos sociais que se multiplicaram no país, ao mesmo tempo em que conclamou os manifestantes a não utilizarem da violência.
Os protestos que começaram na semana passada em São Paulo contra o reajuste das tarifas de transporte público se estenderam ontem, com novas reivindicações, em diversas cidades do país.
Pillay encorajou às partes a estabelecer um diálogo aberto para encontrar soluções para demandas sociais que considerou válidas.
"Com mais protestos planejados, nos preocupa que o uso excessivo da força por parte das forças policiais possa se repetir", disse Pillay em uma declaração escrita. A funcionária da ONU afirmou ainda que estas são as manifestações cidadãs mais importantes vistas no Brasil nos últimos vinte anos.
Pillay relatou que seu gabinete recebeu "informes sobre feridos e detenções, incluindo a de jornalistas que cobriam os eventos".
As denúncias que chegaram em Genebra também incluem alguns casos de detenções arbitrárias denunciados por organizações da sociedade civil, indicou a máxima responsável de direitos humanos das Nações Unidas.
Pillay parabenizou a presidente Dilma Rousseff por seus comentários reconhecendo a legitimidade das manifestações, assim como o acordo em São Paulo para que a polícia não utilizasse balas de borracha e gás lacrimogêneo.
"Pedimos ao governo do Brasil que tome todas as medidas para garantir o direito de reunião e evitar o uso desproporcional da força nos protestos", disse a alta comissária.
A ONU também espera que se investiguem de maneira rápida e independente os eventuais abusos cometidos pelas forças da ordem.
Genebra - A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, pediu nesta terça-feira às autoridades brasileiras moderação na resposta aos protestos sociais que se multiplicaram no país, ao mesmo tempo em que conclamou os manifestantes a não utilizarem da violência.
Os protestos que começaram na semana passada em São Paulo contra o reajuste das tarifas de transporte público se estenderam ontem, com novas reivindicações, em diversas cidades do país.
Pillay encorajou às partes a estabelecer um diálogo aberto para encontrar soluções para demandas sociais que considerou válidas.
"Com mais protestos planejados, nos preocupa que o uso excessivo da força por parte das forças policiais possa se repetir", disse Pillay em uma declaração escrita. A funcionária da ONU afirmou ainda que estas são as manifestações cidadãs mais importantes vistas no Brasil nos últimos vinte anos.
Pillay relatou que seu gabinete recebeu "informes sobre feridos e detenções, incluindo a de jornalistas que cobriam os eventos".
As denúncias que chegaram em Genebra também incluem alguns casos de detenções arbitrárias denunciados por organizações da sociedade civil, indicou a máxima responsável de direitos humanos das Nações Unidas.
Pillay parabenizou a presidente Dilma Rousseff por seus comentários reconhecendo a legitimidade das manifestações, assim como o acordo em São Paulo para que a polícia não utilizasse balas de borracha e gás lacrimogêneo.
"Pedimos ao governo do Brasil que tome todas as medidas para garantir o direito de reunião e evitar o uso desproporcional da força nos protestos", disse a alta comissária.
A ONU também espera que se investiguem de maneira rápida e independente os eventuais abusos cometidos pelas forças da ordem.