ONU pede implementação de acordo de paz no Iêmen
Ban Ki-moon condenou fortemente os ataques terroristas no Iêmen que resultaram na morte de mais de 60 pessoas
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2014 às 21h14.
São Paulo - O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, condenou fortemente os ataques terroristas no Iêmen que resultaram na morte de mais de 60 pessoas, incluindo crianças, além de ferir outras dezenas.
"Esses atos criminais hediondos não podem ser justificados de maneira alguma", afirmou Ban em uma declaração lida por seu porta-voz nesta quinta-feira. Os dois ataques aconteceram em Sanaa, capital do país, e na cidade de Mukalla, na provícia de Hadramawt, no leste do Iêmen.
Nenhum grupo havia assumido a responsabilidade pelos ataques recentes, mas eles têm características das ações da Al-Qaeda, que há anos realiza atentados suicidas contra tropas do Exército, agentes de segurança e instalações do governo.
O grupo extremista sunita Al-Qaeda na Península Arábica havia advertido que atacaria os houthis.
O secretário-geral enfatizou a importância de implementar rapidamente o acordo de paz nacional e parceira assinado recentemente. O governo do Iêmen e seus oponentes chegaram a um consenso no último mês.
O Conselho de Segurança da ONU pediu sua implementação imediata e o fim dos ataques e das ameaças, além da formação de um novo governo.
Os houthis tomaram o controle de Sanaa no mês passado, mas um acordo intermediado pela Organização das Nações Unidas (ONU) conseguiu encerrar os combates nas ruas da capital.
A tomada de Sanaa pelos houthis aconteceu após semanas de protestos de seus partidários na capital com o objetivo de fazer pressão para um maior compartilhamento de poder e uma troca no governo.
São Paulo - O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, condenou fortemente os ataques terroristas no Iêmen que resultaram na morte de mais de 60 pessoas, incluindo crianças, além de ferir outras dezenas.
"Esses atos criminais hediondos não podem ser justificados de maneira alguma", afirmou Ban em uma declaração lida por seu porta-voz nesta quinta-feira. Os dois ataques aconteceram em Sanaa, capital do país, e na cidade de Mukalla, na provícia de Hadramawt, no leste do Iêmen.
Nenhum grupo havia assumido a responsabilidade pelos ataques recentes, mas eles têm características das ações da Al-Qaeda, que há anos realiza atentados suicidas contra tropas do Exército, agentes de segurança e instalações do governo.
O grupo extremista sunita Al-Qaeda na Península Arábica havia advertido que atacaria os houthis.
O secretário-geral enfatizou a importância de implementar rapidamente o acordo de paz nacional e parceira assinado recentemente. O governo do Iêmen e seus oponentes chegaram a um consenso no último mês.
O Conselho de Segurança da ONU pediu sua implementação imediata e o fim dos ataques e das ameaças, além da formação de um novo governo.
Os houthis tomaram o controle de Sanaa no mês passado, mas um acordo intermediado pela Organização das Nações Unidas (ONU) conseguiu encerrar os combates nas ruas da capital.
A tomada de Sanaa pelos houthis aconteceu após semanas de protestos de seus partidários na capital com o objetivo de fazer pressão para um maior compartilhamento de poder e uma troca no governo.