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ONU pede a Síria que permita investigação de armas químicas

Ban Ki-moon pediu que o governo sírio permita a entrada do grupo de analistas internacionais no país

O secretário-geral da ONU: Ban afirmou que o regime sírio deve permitir a viagem dos analistas "sem atraso e incondicionalmente" (Fabrice Coffrini/AFP)
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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2013 às 12h48.

Nações Unidas - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu nesta segunda-feira que o governo da Síria permita a entrada do grupo de analistas internacionais que terá a missão de investigar o uso de armas químicas no país.

Ban afirmou que o regime sírio deve permitir a viagem dos especialistas "sem atraso e incondicionalmente". O secretário-geral concedeu uma entrevista coletiva antes de se reunir na sede das Nações Unidas com o diretor do grupo encarregado de investigar o uso de armas químicas no conflito sírio, Ake Sellstrom.

O secretário-geral lembrou que o grupo de especialistas está pronto para viajar em um ou dois dias, e que inclusive uma pequena equipe de avançanda está preparada próxima ao Chipre.

Ban recalcou que "uma investigação crível e completa" necessita do "acesso completo" de especialistas aos lugares onde suspostamente foram empregadas armas químicas na Síria.

Ban também disse que as Nações Unidas levaram a "sério" as informações divulgadas na semana passada pelos Estados Unidos acerca do possível emprego de armas químicas por parte do regime sírio.

Por isso, Ban insistiu em que as atividades no terreno são "essenciais para que as Nações Unidas possam estalebecer os fatos e esclarecer todas as dúvidas".

O responsável da ONU autorizou, em março passado, a investigação de uma denúncia síria sobre um possível uso de armas químicas por parte da oposição.

No entanto, o regime de Damasco bloqueou a chegada do grupo de técnicos internacionais por considerar que o mandato da missão proposto pelo secretário-geral permite que os especialistas se desdobrem por todo o país.

Ban afirmou hoje sua "completa confiança" em "integridade, independência e profissionalismo" dos especialistas.

Sellström é um cientista sueco encarregado de dirigir o grupo de 15 especialistas, e Ban lembrou que já tratou com ele a situação na Síria durante sua participação na terceira conferência de revisão do Convenção de Armas Químicas, que foi celebrada no início de abril em Haia.

*Matéria atualizada às 12h48

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Nações Unidas - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu nesta segunda-feira que o governo da Síria permita a entrada do grupo de analistas internacionais que terá a missão de investigar o uso de armas químicas no país.

Ban afirmou que o regime sírio deve permitir a viagem dos especialistas "sem atraso e incondicionalmente". O secretário-geral concedeu uma entrevista coletiva antes de se reunir na sede das Nações Unidas com o diretor do grupo encarregado de investigar o uso de armas químicas no conflito sírio, Ake Sellstrom.

O secretário-geral lembrou que o grupo de especialistas está pronto para viajar em um ou dois dias, e que inclusive uma pequena equipe de avançanda está preparada próxima ao Chipre.

Ban recalcou que "uma investigação crível e completa" necessita do "acesso completo" de especialistas aos lugares onde suspostamente foram empregadas armas químicas na Síria.

Ban também disse que as Nações Unidas levaram a "sério" as informações divulgadas na semana passada pelos Estados Unidos acerca do possível emprego de armas químicas por parte do regime sírio.

Por isso, Ban insistiu em que as atividades no terreno são "essenciais para que as Nações Unidas possam estalebecer os fatos e esclarecer todas as dúvidas".

O responsável da ONU autorizou, em março passado, a investigação de uma denúncia síria sobre um possível uso de armas químicas por parte da oposição.

No entanto, o regime de Damasco bloqueou a chegada do grupo de técnicos internacionais por considerar que o mandato da missão proposto pelo secretário-geral permite que os especialistas se desdobrem por todo o país.

Ban afirmou hoje sua "completa confiança" em "integridade, independência e profissionalismo" dos especialistas.

Sellström é um cientista sueco encarregado de dirigir o grupo de 15 especialistas, e Ban lembrou que já tratou com ele a situação na Síria durante sua participação na terceira conferência de revisão do Convenção de Armas Químicas, que foi celebrada no início de abril em Haia.

*Matéria atualizada às 12h48

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