ONU denuncia subornos multimilionários no Afeganistão
A metade dos afegãos pagou subornos a um funcionário em 2012, num total de 3,9 bilhões de dólares
Da Redação
Publicado em 7 de fevereiro de 2013 às 09h04.
Cabul - A metade dos afegãos pagou subornos a um funcionário no ano passado, num total de 3,9 bilhões de dólares, destaca um relatório da ONU publicado nesta quinta-feira.
"Os subornos pagos pelos cidadãos afegãos equivalem ao dobro das rendas internas do Afeganistão e a um quarto das promessas realizadas na cúpula de Tóquio", denunciou Jean-Luc Lemahieu, o representante regional do escritório das Nações Unidas contra a Droga e o Delito (UNODC).
A corrupção tem uma dimensão social no Afeganistão: 68% das 6.700 pessoas interrogadas considera normal que um funcionário aceite pequenas quantidades de dinheiro para completar seu salário, segundo o informe.
Cerca de 67% dos pesquisados considera aceitável que a contratação da administração pública se fa;a por vínculos de parentesco ou amizade.
"Os afegãos sabem que a corrupção está corroendo o tecido social. A solução não passa apenas pelo governo e sim pela sociedade em seu conjunto", acrescentou Lemahieu.
Cabul - A metade dos afegãos pagou subornos a um funcionário no ano passado, num total de 3,9 bilhões de dólares, destaca um relatório da ONU publicado nesta quinta-feira.
"Os subornos pagos pelos cidadãos afegãos equivalem ao dobro das rendas internas do Afeganistão e a um quarto das promessas realizadas na cúpula de Tóquio", denunciou Jean-Luc Lemahieu, o representante regional do escritório das Nações Unidas contra a Droga e o Delito (UNODC).
A corrupção tem uma dimensão social no Afeganistão: 68% das 6.700 pessoas interrogadas considera normal que um funcionário aceite pequenas quantidades de dinheiro para completar seu salário, segundo o informe.
Cerca de 67% dos pesquisados considera aceitável que a contratação da administração pública se fa;a por vínculos de parentesco ou amizade.
"Os afegãos sabem que a corrupção está corroendo o tecido social. A solução não passa apenas pelo governo e sim pela sociedade em seu conjunto", acrescentou Lemahieu.