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ONU afirma que 120 pessoas morreram desde início dos confrontos na Líbia

Organização informou ainda que mais de 13.500 pessoas tiveram de deixar suas casas e que civis seguiam presos em áreas nas quais houve piora nos confrontos

Líbia: OMS diz que 121 pessoas foram mortas nos confrontos e outras 561 pessoas se feriram, sem especificar se eram combatentes ou civis (Esam Omran Al-Fetori/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de abril de 2019 às 15h15.

Cairo - Mais de 120 pessoas morreram desde que um comandante militar da Líbia lançou um ataque à capital do país, dez dias atrás, iniciando confrontos com milícias rivais, afirmou neste domingo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

O Exército Nacional Líbio, liderado por Khalifa Hifter, lançou uma ofensiva surpresa contra Trípoli em 5 de abril e confronta milícias rivais vinculadas ao governo - este é apoiado pela Organização das Nações Unidas. A OMS diz que 121 pessoas foram mortas nos confrontos e outras 561 pessoas se feriram, sem especificar se eram combatentes ou civis.

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O Escritório da ONU para Coordenação de Assuntos Humanitários informou que mais de 13.500 pessoas tiveram de deixar suas casas e que números "significativos" de civis seguiam presos em áreas nas quais houve piora nos confrontos.

Enviado da ONU, Ghassan Salame afirmou que uma escola foi bombardeada na cidade de Ain Zara, cerca de 15 quilômetros a sudeste de Trípoli, sem dizer quem seria responsável. Os dois lados já realizaram ataques aéreos na cidade e um porta-voz do Exército Nacional Líbio disse que ampliou os ataques aéreos contra seus rivais nos últimos dois dias.

Hifter pretende unificar o país imerso em anos de caos, após um levante em 2011 que derrubou o ditador Muamar Kadafi. Ele já liderou campanhas anteriormente contra militantes islâmicos e outros rivais no leste da Líbia e recebeu apoio de Emirados Árabes, Egito, Rússia e França.

O presidente egípcio, Abdel-Fattah el-Sissi, se reuniu com Hifter no Cairo neste domingo, informou a presidência local, sem dar detalhes.

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