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Onda de violência deixa ao menos 666 mortos em Aleppo

Pelo menos 250 pessoas morreram pelo impacto de foguetes e de bujões de gás lançados por facções armadas contra distritos em poder do governo


	Aleppo: outras 57 pessoas morreram pelos disparos de artilharia das forças governamentais contra distintas áreas da cidade
 (Rodi Said / Reuters)

Aleppo: outras 57 pessoas morreram pelos disparos de artilharia das forças governamentais contra distintas áreas da cidade (Rodi Said / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2016 às 09h11.

Beirute - Pelo menos 666 civis morreram e cerca de 3 mil ficaram feridos nos últimos dois meses em Aleppo, a maior cidade do norte da Síria, onde há uma onda de violência desde abril, segundo a apuração divulgada nesta quarta-feira pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

Desse total, pelo menos 323 pessoas morreram em bombardeios contra os bairros de Al Kalasa, Al Mogair, Al Firdus, Al Sajur, Al Muasalat, Al Marye, Bab Neirab e Al Ashrafie, entre outros.

Outras 57 pessoas morreram pelos disparos de artilharia das forças governamentais contra distintas áreas da cidade, e um civil também morreu por tiros de um franco-atirador na região de Al Zabdie, controlada por grupos armados opositores.

Além disso, pelo menos 250 pessoas morreram pelo impacto de foguetes e de bujões de gás lançados por facções armadas contra distritos em poder das autoridades governamentais, como os de Nova Aleppo, Al Mokambu, Maisalun, Al Khalediya e Seif al Daula, entre outros.

Os projéteis de grupos islâmicos e rebeldes também resultaram nas mortes de outros 23 civis no bairro de Al Shej Maqsud, que é controlado pelas Forças da Síria Democrática (FSD), uma aliança curdo-árabe.

As FSD, por sua vez, mataram cinco civis na estrada de Al Castelo e na área de Al Helik.

Além disso, outras sete pessoas que morreram após a queda de uma bomba em um paiol de munição no distrito de Al Sukari.

Desde 22 de abril, Aleppo vem sofrendo com uma escalada de violência, apesar da trégua de uma semana no início de maio, estipulada por Estados Unidos e Rússia, e de outra interrupção das hostilidades de 48 horas entre quinta e sexta-feira da semana passada.

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