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Onda de protestos no Irã que já deixou 21 mortos continua

Desde quinta-feira, o Irã registra manifestações de protesto contra o governo e a situação econômica do país, o desemprego e a corrupção

Presidente do Irã, Hassan Rouhani: Pelo menos 100 pessoas foram detidas na segunda-feira (1), em Teerã (Stephanie Keith/Reuters)
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AFP

Publicado em 2 de janeiro de 2018 às 07h34.

Nove pessoas–seis manifestantes, um garoto, um policial e um Guardião da Revolução–morreram durante protestos noturnos na região de Isfahan, no centro do Irã - anunciou a televisão pública iraniana nesta terça-feira (2).

Seis manifestantes morreram em confrontos com as forças de segurança, quando tentavam invadir uma delegacia da cidade de Qahderijan, na província de Isfahan, indicou a fonte.

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Um menino de 11 anos morreu, e seu pai foi ferido por disparos de manifestantes em Khomeinyshahr, acrescentou a mesma fonte.

Um membro dos Guardiães da Revolução, força de elite iraniana, morreu vítima de um disparo de um fuzil de caça em Kahriz Sang, indicou a televisão estatal.

Na segunda-feira, as autoridades haviam anunciado a morte de um policial, vítima de um disparo de fuzil de caça, em Najafabad.

A televisão estatal indicou, por sua vez, que cerca de 100 pessoas foram detidas ontem à noite na província de Isfahan. Desde sábado, foram pelo menos 450.

"Pelo menos 200 pessoas foram detidas no sábado; 150, no domingo; e 100, na segunda", declarou o subprefeito de Teerã, Ali-Asghar Nasserbakht, à agência de notícias Ilna, ligadas aos reformistas.

Desde quinta-feira, o Irã registra manifestações de protesto contra o governo e a situação econômica do país, o desemprego e a corrupção.

No total, 21 pessoas morreram nessas manifestações iniciadas na quinta-feira passada em Machhad, segunda cidade mais populosa do Irã, situada no nordeste do país.

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