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OMS descarta emergência sanitária mundial por coronavírus

Os especialistas conversaram ontem em uma teleconferência pela nona vez desde que surto surgiu em 2012, e hoje a OMS informou das conclusões do encontro

A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, conversa com agentes que tratam do vírus Mers: O surto da Coreia do Sul é o que mais preocupa no momento (REUTERS/Yonhap)
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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2015 às 08h39.

Genebra - O Comitê de Emergência da Organização Mundial da Saúde ( OMS ) encarregado de avaliar a periculosidade da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers) decidiu que, por enquanto, ela não constitui uma emergência sanitária de alcance internacional.

Os especialistas conversaram ontem em uma teleconferência pela nona vez desde que surto surgiu em 2012, e hoje a OMS informou das conclusões do encontro.

O mais relevante é que os cientistas consideram que as condições atuais não são as para se declarar uma emergência mundial, pois ainda nem pelo menos se comprovou que haja uma transmissão sustentada do vírus na comunidade.

Ou seja, que o Mers seja um vírus que pode ser transmitido como o da gripe, que esteja no ar ou que toda pessoa que entre em contato com um portador se infecte.

O exemplo mais claro é o do surto da Coreia do Sul . Apesar do grande número de casos, a OMS acredita que pode ser controlado porque por enquanto todos os casos estão ligados a uma única cadeia de transmissão derivada do paciente que importou a doença do Oriente Médio.

Nesta manhã o governo coreano anunciou que o número de mortos desde a chegada do vírus ao país em meados de maio já chega a 20, e que o número total de casos é de 162, sendo que 90% deles sofriam de graves problemas de saúde.

O Comitê, no entanto, deixou claro que a fácil transmissão na Coreia de paciente a paciente se deveu à falta de conhecimento das equipes de saúde.

Os especialistas alertaram as deficientes medidas de controle e prevenção dos centros sanitários, a prática de visitar vários hospitais para ter segundas e terceiras opiniões, e a tradição dos familiares de acompanhar estreitamente os pacientes.

A Coreia do Sul é o segundo país onde foram registrados mais contágios depois da Arábia Saudita, onde o vírus foi detectado em 2012.

Desde então, o vírus infectou mais de 1.200 pessoas, com mais de 450 mortes.

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Genebra - O Comitê de Emergência da Organização Mundial da Saúde ( OMS ) encarregado de avaliar a periculosidade da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers) decidiu que, por enquanto, ela não constitui uma emergência sanitária de alcance internacional.

Os especialistas conversaram ontem em uma teleconferência pela nona vez desde que surto surgiu em 2012, e hoje a OMS informou das conclusões do encontro.

O mais relevante é que os cientistas consideram que as condições atuais não são as para se declarar uma emergência mundial, pois ainda nem pelo menos se comprovou que haja uma transmissão sustentada do vírus na comunidade.

Ou seja, que o Mers seja um vírus que pode ser transmitido como o da gripe, que esteja no ar ou que toda pessoa que entre em contato com um portador se infecte.

O exemplo mais claro é o do surto da Coreia do Sul . Apesar do grande número de casos, a OMS acredita que pode ser controlado porque por enquanto todos os casos estão ligados a uma única cadeia de transmissão derivada do paciente que importou a doença do Oriente Médio.

Nesta manhã o governo coreano anunciou que o número de mortos desde a chegada do vírus ao país em meados de maio já chega a 20, e que o número total de casos é de 162, sendo que 90% deles sofriam de graves problemas de saúde.

O Comitê, no entanto, deixou claro que a fácil transmissão na Coreia de paciente a paciente se deveu à falta de conhecimento das equipes de saúde.

Os especialistas alertaram as deficientes medidas de controle e prevenção dos centros sanitários, a prática de visitar vários hospitais para ter segundas e terceiras opiniões, e a tradição dos familiares de acompanhar estreitamente os pacientes.

A Coreia do Sul é o segundo país onde foram registrados mais contágios depois da Arábia Saudita, onde o vírus foi detectado em 2012.

Desde então, o vírus infectou mais de 1.200 pessoas, com mais de 450 mortes.

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