Exame Logo

OMS classifica fumaça do diesel como cancerígena

A chance de uma pessoa contrair câncer pelas emissões da fumaça do diesel são as mesmas de um fumante passivo

Os perigos afetam principalmente os trabalhadores expostos à fumaça, como caminhoneiros, mineiros e mecânicos (AFP/Getty Images/David McNew)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2012 às 20h36.

São Paulo - A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a fumaça do diesel como cancerígena. De acordo com a Agência Internacional para Pesquisas sobre Câncer (IARC), órgão encarregado de estudar a doença, a substância teve o status alterado para 'cancerígeno'. A decisão deve nortear as ações da OMS e, consequentemente, as políticas públicas sobre a substituição do óleo por fontes de energia menos poluentes.

De acordo com o IARC, a chance de uma pessoa contrair câncer pelas emissões da fumaça do diesel são as mesmas de um fumante passivo. A conclusão foi baseada em estudos com animais e humanos. A chefe da área de Câncer Ocupacional do Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), Ubirani Otero, explicou que a fumaça do diesel já era considerada potencialmente cancerígena. "A mudança traz esse agente para o grupo 1, na mesma categoria do amianto, benzeno, formol e tabaco", explicou.

Os perigos afetam principalmente os trabalhadores expostos à fumaça, como caminhoneiros, mineiros e mecânicos, mas os níveis de poluição também atingem outros cidadãos. "Quem mais sofre são os trabalhadores, mas é inegável que toda a população fica exposta", esclareceu Ubirani.

A preocupação agora é como as cidades vão se adaptar para diminuir a emissão dos gases e, assim, proteger a saúde da população. "A gente espera que esse diesel seja substituído por outro agente que possa cumprir a mesma função, mas que não contamine o ar e afete a saúde das pessoas", disse A chefe do Inca.

Veja também

São Paulo - A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a fumaça do diesel como cancerígena. De acordo com a Agência Internacional para Pesquisas sobre Câncer (IARC), órgão encarregado de estudar a doença, a substância teve o status alterado para 'cancerígeno'. A decisão deve nortear as ações da OMS e, consequentemente, as políticas públicas sobre a substituição do óleo por fontes de energia menos poluentes.

De acordo com o IARC, a chance de uma pessoa contrair câncer pelas emissões da fumaça do diesel são as mesmas de um fumante passivo. A conclusão foi baseada em estudos com animais e humanos. A chefe da área de Câncer Ocupacional do Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), Ubirani Otero, explicou que a fumaça do diesel já era considerada potencialmente cancerígena. "A mudança traz esse agente para o grupo 1, na mesma categoria do amianto, benzeno, formol e tabaco", explicou.

Os perigos afetam principalmente os trabalhadores expostos à fumaça, como caminhoneiros, mineiros e mecânicos, mas os níveis de poluição também atingem outros cidadãos. "Quem mais sofre são os trabalhadores, mas é inegável que toda a população fica exposta", esclareceu Ubirani.

A preocupação agora é como as cidades vão se adaptar para diminuir a emissão dos gases e, assim, proteger a saúde da população. "A gente espera que esse diesel seja substituído por outro agente que possa cumprir a mesma função, mas que não contamine o ar e afete a saúde das pessoas", disse A chefe do Inca.

Acompanhe tudo sobre:CâncerDoençasPoluiçãoSaúde

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame