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OCDE diz que emissões de carbono são taxadas abaixo do custo

Em apenas 10% dos casos o preço ultrapassa os 30 euros, o mínimo para cobrir o custo em termos de mudança climática

Sede da OCDE: em apenas 10% dos casos o preço ultrapassa os 30 euros, o mínimo para cobrir o custo em termos de mudança climática (Eric Piermont/AFP)
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Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2015 às 14h06.

Paris - A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico ( OCDE ) divulgou um relatório nesta segunda-feira que revela que a maioria dos países que calcula o preço das emissões de carbono faz isso abaixo do custo que a poluição de fato gera.

O relatório da OCDE analisa o preço das emissões de seus países-membros e detecta que em 90% dos casos a taxação nunca supera os 30 euros (R$ 120) por tonelada de carbono emitido, que é o mínimo estimado para que este poluente "pague" o dano que gera.

O estudo detecta que em 60% dos casos estudados o país não conta com qualquer imposto à emissão de carbono.

Dos 30% que contam, a taxa está entre 0 e 30 euros a tonelada.

Em apenas 10% dos casos o preço ultrapassa os 30 euros, o mínimo para cobrir o custo em termos de mudança climática.

A OCDE constata, além disso, que em quase todos os países as emissões são taxadas com impostos relacionados ao setor energético, e não com uma taxa ao carbono em si.

"Esse relatório evidência que as políticas de preços de carbono não estão utilizando todo o seu potencial. É preciso um preço mais elevado e de cumprimento mais rígido para conseguir os objetivos climáticos", indica o documento.

Essa taxação traria benefícios secundários como "a redução da poluição atmosférica e a elevação das receitas públicas".

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O estudo detecta que em 60% dos casos estudados o país não conta com qualquer imposto à emissão de carbono.

Dos 30% que contam, a taxa está entre 0 e 30 euros a tonelada.

Em apenas 10% dos casos o preço ultrapassa os 30 euros, o mínimo para cobrir o custo em termos de mudança climática.

A OCDE constata, além disso, que em quase todos os países as emissões são taxadas com impostos relacionados ao setor energético, e não com uma taxa ao carbono em si.

"Esse relatório evidência que as políticas de preços de carbono não estão utilizando todo o seu potencial. É preciso um preço mais elevado e de cumprimento mais rígido para conseguir os objetivos climáticos", indica o documento.

Essa taxação traria benefícios secundários como "a redução da poluição atmosférica e a elevação das receitas públicas".

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