Exame Logo

Obra em Belo Monte é retomada, índios mantém ocupação

Atividades estão sendo retomadas depois de ficarem paralisadas por toda a semana diante da ocupação de indígenas

Índio ocupa o principal canteiro de obras da usina hidrelétrica de Belo Monte em Vitória do Xingu, perto de Altamira, no Pará (Lunae Parracho/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2013 às 13h31.

São Paulo - As atividades em um dos canteiros da hidrelétrica Belo Monte estão sendo retomadas nesta sexta-feira, depois de ficarem paralisadas por toda a semana diante da ocupação de indígenas que pedem para serem ouvidos previamente sobre a construção da usina e de outras grandes hidrelétricas.

Alguns indígenas ainda ocupam o escritório central da obra da hidrelétrica, onde permanecerão até terça-feira, quando lideranças dos índios têm reunião com o governo federal, em Brasília.

O Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM), responsável pelas obras da usina, informou que os trabalhadores foram convocados para retomar as atividades no canteiro paralisado onde atuam cerca de 3.500 pessoas. A empresa, porém, disse que ainda não foi possível avaliar se houve danos às obras da usina.

Atualmente, mais de 20 mil trabalhadores atuam na construção da usina.

Os indígenas concordaram em deixar o canteiro depois que representante do governo federal foi ao local no final da tarde de quinta-feira, apresentando a proposta de reunião em 4 de junho, por meio de carta do ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, informou o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), em nota.

Na terça-feira, ordem judicial determinou a reintegração de posse do canteiro de obras Sítio Belo Monte, ordenando a desocupação em 24 horas. O prazo terminou no final da tarde quarta-feira, mas os indígenas não saíram do local.

A ocupação foi a segunda ocorrida em maio pelo mesmo motivo, com centenas de indígenas exigindo a paralisação imediata de todos os processos referentes à construção de usinas nos rios Xingu, Tapajós e Teles Pires e realização de consultas prévias aos povos.

As obras da hidrelétrica Belo Monte completam dois anos em meados de junho e desde seu início sofreram diversas paralisações --por greves de trabalhadores ou ocupações de índios e ribeirinhos-- totalizando mais de 90 dias em que pelo menos um dos canteiros de obra da usina ficaram paralisados, segundo a CCBM.

A expectativa é de que a usina entre em operação em 2015 e tenha cerca de 11 mil megawatts (MW) quando estiver totalmente concluída.

A Norte Energia, responsável pela usina, tem entre os acionistas a Eletrobras, os fundos Petros e Funcef, a Neoenergia, a Cemig e a Light.

Veja também

São Paulo - As atividades em um dos canteiros da hidrelétrica Belo Monte estão sendo retomadas nesta sexta-feira, depois de ficarem paralisadas por toda a semana diante da ocupação de indígenas que pedem para serem ouvidos previamente sobre a construção da usina e de outras grandes hidrelétricas.

Alguns indígenas ainda ocupam o escritório central da obra da hidrelétrica, onde permanecerão até terça-feira, quando lideranças dos índios têm reunião com o governo federal, em Brasília.

O Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM), responsável pelas obras da usina, informou que os trabalhadores foram convocados para retomar as atividades no canteiro paralisado onde atuam cerca de 3.500 pessoas. A empresa, porém, disse que ainda não foi possível avaliar se houve danos às obras da usina.

Atualmente, mais de 20 mil trabalhadores atuam na construção da usina.

Os indígenas concordaram em deixar o canteiro depois que representante do governo federal foi ao local no final da tarde de quinta-feira, apresentando a proposta de reunião em 4 de junho, por meio de carta do ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, informou o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), em nota.

Na terça-feira, ordem judicial determinou a reintegração de posse do canteiro de obras Sítio Belo Monte, ordenando a desocupação em 24 horas. O prazo terminou no final da tarde quarta-feira, mas os indígenas não saíram do local.

A ocupação foi a segunda ocorrida em maio pelo mesmo motivo, com centenas de indígenas exigindo a paralisação imediata de todos os processos referentes à construção de usinas nos rios Xingu, Tapajós e Teles Pires e realização de consultas prévias aos povos.

As obras da hidrelétrica Belo Monte completam dois anos em meados de junho e desde seu início sofreram diversas paralisações --por greves de trabalhadores ou ocupações de índios e ribeirinhos-- totalizando mais de 90 dias em que pelo menos um dos canteiros de obra da usina ficaram paralisados, segundo a CCBM.

A expectativa é de que a usina entre em operação em 2015 e tenha cerca de 11 mil megawatts (MW) quando estiver totalmente concluída.

A Norte Energia, responsável pela usina, tem entre os acionistas a Eletrobras, os fundos Petros e Funcef, a Neoenergia, a Cemig e a Light.

Acompanhe tudo sobre:Belo MonteEnergia elétricaIndígenasPolítica no BrasilProtestosUsinas

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame