Obama se compromete a acabar com a espionagem na França
Obama ligou para Hollande para esclarecer o constrangimento causado após a divulgação de documentos que provam que a NSA grampeou presidentes franceses
Da Redação
Publicado em 24 de junho de 2015 às 14h54.
Paris - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , reiterou nesta quarta-feira em um telefonema com o presidente da França, François Hollande , seu compromisso de acabar com as práticas de espionagem que "pôde ter havido no passado e que são inaceitáveis entre aliados".
Segundo a versão da presidência francesa em comunicado, o diálogo entre os dois chefes de Estado serviu para examinar "os princípios que devem reger as relações entre aliados" sobre serviços secretos.
Obama ligou para Hollande para esclarecer o constrangimento causado após a divulgação pela imprensa francesa de documentos vazados pelo Wikileaks que provavam que a Agência de Segurança Nacional (NSA) tinha grampeado, pelo menos entre 2006 e maio de 2012, os presidentes franceses nesse período, Jacques Chirac, Nicolas Sarkozy e François Hollande.
Na conversa, Obama - sempre segundo o Champs Elysée - "reiterou sem ambiguidade seu firme compromisso de novembro de 2013" de pôr fim à espionagem em massa.
Além disso, responsáveis dos serviços secretos irão "muito em breve" a Washington para "aprofundar a cooperação" com seus colegas americanos.
Hoje de manhã o governo francês tinha qualificado de inaceitáveis as escutas aos três presidentes franceses e afirmou que não tolerará "nenhum ato que questione sua segurança e a proteção de seus interesses".
Para ilustrar publicamente essa irritação, o ministro de Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, convocou nesta tarde a embaixadora americana na França, Jane D. Hartley, para dar explicações sobre estas últimas informações de espionagem de líderes franceses.
Fabius deve dar uma entrevista coletiva após o encontro com Hartley, às 18h.
A última convocação desse tipo do embaixador americano ocorreu em outubro de 2013, também pelas revelações sobre a espionagem americana na Europa.
Paris - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , reiterou nesta quarta-feira em um telefonema com o presidente da França, François Hollande , seu compromisso de acabar com as práticas de espionagem que "pôde ter havido no passado e que são inaceitáveis entre aliados".
Segundo a versão da presidência francesa em comunicado, o diálogo entre os dois chefes de Estado serviu para examinar "os princípios que devem reger as relações entre aliados" sobre serviços secretos.
Obama ligou para Hollande para esclarecer o constrangimento causado após a divulgação pela imprensa francesa de documentos vazados pelo Wikileaks que provavam que a Agência de Segurança Nacional (NSA) tinha grampeado, pelo menos entre 2006 e maio de 2012, os presidentes franceses nesse período, Jacques Chirac, Nicolas Sarkozy e François Hollande.
Na conversa, Obama - sempre segundo o Champs Elysée - "reiterou sem ambiguidade seu firme compromisso de novembro de 2013" de pôr fim à espionagem em massa.
Além disso, responsáveis dos serviços secretos irão "muito em breve" a Washington para "aprofundar a cooperação" com seus colegas americanos.
Hoje de manhã o governo francês tinha qualificado de inaceitáveis as escutas aos três presidentes franceses e afirmou que não tolerará "nenhum ato que questione sua segurança e a proteção de seus interesses".
Para ilustrar publicamente essa irritação, o ministro de Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, convocou nesta tarde a embaixadora americana na França, Jane D. Hartley, para dar explicações sobre estas últimas informações de espionagem de líderes franceses.
Fabius deve dar uma entrevista coletiva após o encontro com Hartley, às 18h.
A última convocação desse tipo do embaixador americano ocorreu em outubro de 2013, também pelas revelações sobre a espionagem americana na Europa.