Obama pode melhorar direitos humanos em Cuba, diz dissidente
O presidente dos Estados Unidos estará em Cuba entre 20 e 22 deste mês
Da Redação
Publicado em 9 de março de 2016 às 17h37.
Havana - Barack Obama pode ajudar "muitíssimo" a melhorar a situação de direitos humanos em Cuba , se enviar, durante sua visita à ilha, uma mensagem de distensão política - disse à AFP o líder dissidente Manuel Cuesta, que se reuniu com o presidente americano em 2015.
O presidente dos Estados Unidos estará em Cuba entre 20 e 22 deste mês.
"Acredito que uma mensagem de distensão enviada por Obama, de que os Estados Unidos acompanham o povo cubano e não são inimigos do povo cubano (...), vai ajudar muitíssimo a avançar os direitos humanos ", comentou este opositor de tendência moderada.
A opinião de Cuesta se contrapõe a de outros dissidentes, como a líder das Damas de Branco, Berta Soler, que espera que, na visita, Obama apresente exigências firmes de mudança.
Uma mensagem de distensão "ajudará a dissipar dúvidas e, ao mesmo tempo, a estimular os que, de alguma maneira, acreditam em que Cuba deve evoluir para um âmbito de mais liberdades, mas têm em seu DNA o conflito histórico com os Estados Unidos como um obstáculo para que isso aconteça", afirmou Cuesta.
Em um editorial, o jornal oficial Granma garantiu nesta quarta-feira que Obama será bem-vindo a Cuba, mas que o governo comunista não fará concessões políticas.
"Ninguém pode pretender que, para isso, tenhamos de renunciar a qualquer um desses princípios, ceder um milímetro em sua defesa", escreveu o Granma.
Cuesta considerou o editorial "um dever retórico, (porque) o governo sabe que tem de evoluir", mas "não pode aparecer pressionado pelos Estados Unidos".
Ele descartou ainda que, durante o encontro entre Obama e Raúl Castro, vá-se anunciar alguma reforma importante em matéria de direitos humanos.
Cuesta e a advogada opositora Lartiza Diversent se reuniram com Obama na Cúpula do Panamá, em 2015.
De sua conversa no Panamá, Manuel Cuesta lembra que o presidente americano instou os dissidentes a terem "uma abordagem mais criativa em matéria de direitos humanos, sobretudo, uma questão de linguagem política".
Havana - Barack Obama pode ajudar "muitíssimo" a melhorar a situação de direitos humanos em Cuba , se enviar, durante sua visita à ilha, uma mensagem de distensão política - disse à AFP o líder dissidente Manuel Cuesta, que se reuniu com o presidente americano em 2015.
O presidente dos Estados Unidos estará em Cuba entre 20 e 22 deste mês.
"Acredito que uma mensagem de distensão enviada por Obama, de que os Estados Unidos acompanham o povo cubano e não são inimigos do povo cubano (...), vai ajudar muitíssimo a avançar os direitos humanos ", comentou este opositor de tendência moderada.
A opinião de Cuesta se contrapõe a de outros dissidentes, como a líder das Damas de Branco, Berta Soler, que espera que, na visita, Obama apresente exigências firmes de mudança.
Uma mensagem de distensão "ajudará a dissipar dúvidas e, ao mesmo tempo, a estimular os que, de alguma maneira, acreditam em que Cuba deve evoluir para um âmbito de mais liberdades, mas têm em seu DNA o conflito histórico com os Estados Unidos como um obstáculo para que isso aconteça", afirmou Cuesta.
Em um editorial, o jornal oficial Granma garantiu nesta quarta-feira que Obama será bem-vindo a Cuba, mas que o governo comunista não fará concessões políticas.
"Ninguém pode pretender que, para isso, tenhamos de renunciar a qualquer um desses princípios, ceder um milímetro em sua defesa", escreveu o Granma.
Cuesta considerou o editorial "um dever retórico, (porque) o governo sabe que tem de evoluir", mas "não pode aparecer pressionado pelos Estados Unidos".
Ele descartou ainda que, durante o encontro entre Obama e Raúl Castro, vá-se anunciar alguma reforma importante em matéria de direitos humanos.
Cuesta e a advogada opositora Lartiza Diversent se reuniram com Obama na Cúpula do Panamá, em 2015.
De sua conversa no Panamá, Manuel Cuesta lembra que o presidente americano instou os dissidentes a terem "uma abordagem mais criativa em matéria de direitos humanos, sobretudo, uma questão de linguagem política".