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Obama pedirá mudança em lei para ampliar ofensiva contra EI

Presidente disse que pedirá a atualização da lei que permitiu ao executivo lançar ataques aéreos contra redes terroristas no exterior

Obama: presidente falou sobre avanços da operação "Determinação Inerente", contra o Estado Islâmico (Larry Downing/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2014 às 20h36.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , disse nesta quarta-feira que pedirá ao Congresso para atualizar a lei de Autorização para Uso da Força Militar, criada em 2001, para adaptá-la à luta contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) em países como Síria e Iraque.

Em entrevista coletiva convocada por ocasião dos resultados eleitorais de terça-feira, Obama disse que pedirá a atualização da lei que permitiu ao executivo lançar ataques aéreos contra redes terroristas no exterior.

"Já tivemos conversas com membros dos dois partidos no Congresso, e a ideia é adequar e atualizar qualquer autorização do Congresso para adaptá-la à luta atual", em referência a data do texto, criado em 2001 após os atentados do 11 de setembro.

O presidente receberá os líderes republicanos do Congresso na Casa Branca na próxima sexta para discutir uma série de aspectos, entre eles a estratégia contra os extremistas sunitas.

"Agora temos outro tipo de inimigo. A estratégia é diferente. A maneira como nos associamos ao Iraque e outros países do Golfo (Pérsico) e à coalizão internacional tem que ser estruturada de maneira diferente", explicou Obama.

"Portanto faz sentido que nos asseguremos que a autorização do Congresso reflete o que consideramos não só nossa estratégia nos próximos dois ou três meses, mas para o futuro", explicou.

Obama também falou sobre os avanços da operação "Determinação Inerente", contra o EI, mas não quis avaliar a situação de maneira categórica e só afirmou que os jihadistas estão em uma posição "mais vulnerável" e têm menos margem de manobra.

Obama lembrou que o conflito nessa região tem vários fatores, e o mais complexo está na criação de uma oposição moderada, mas consistente na Síria, que abriga todo tipo de grupos dissidentes ao regime de Bashar al Assad.

O presidente deu como exemplo de parceria o apoio da coalizão aos curdos da cidade de Kobani, que "foram capazes de manter o EI longe", e onde os Estados Unidos puderam atacar "com eficácia as posições" dos jihadistas.

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Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , disse nesta quarta-feira que pedirá ao Congresso para atualizar a lei de Autorização para Uso da Força Militar, criada em 2001, para adaptá-la à luta contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) em países como Síria e Iraque.

Em entrevista coletiva convocada por ocasião dos resultados eleitorais de terça-feira, Obama disse que pedirá a atualização da lei que permitiu ao executivo lançar ataques aéreos contra redes terroristas no exterior.

"Já tivemos conversas com membros dos dois partidos no Congresso, e a ideia é adequar e atualizar qualquer autorização do Congresso para adaptá-la à luta atual", em referência a data do texto, criado em 2001 após os atentados do 11 de setembro.

O presidente receberá os líderes republicanos do Congresso na Casa Branca na próxima sexta para discutir uma série de aspectos, entre eles a estratégia contra os extremistas sunitas.

"Agora temos outro tipo de inimigo. A estratégia é diferente. A maneira como nos associamos ao Iraque e outros países do Golfo (Pérsico) e à coalizão internacional tem que ser estruturada de maneira diferente", explicou Obama.

"Portanto faz sentido que nos asseguremos que a autorização do Congresso reflete o que consideramos não só nossa estratégia nos próximos dois ou três meses, mas para o futuro", explicou.

Obama também falou sobre os avanços da operação "Determinação Inerente", contra o EI, mas não quis avaliar a situação de maneira categórica e só afirmou que os jihadistas estão em uma posição "mais vulnerável" e têm menos margem de manobra.

Obama lembrou que o conflito nessa região tem vários fatores, e o mais complexo está na criação de uma oposição moderada, mas consistente na Síria, que abriga todo tipo de grupos dissidentes ao regime de Bashar al Assad.

O presidente deu como exemplo de parceria o apoio da coalizão aos curdos da cidade de Kobani, que "foram capazes de manter o EI longe", e onde os Estados Unidos puderam atacar "com eficácia as posições" dos jihadistas.

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