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Obama não reconhece coalizão síria como governo no exílio

Presidente ressaltou que os EUA não estão dispostos a reconhecer a Coalizão Nacional Síria das Forças de Oposição e da Revolução como um governo no exílio

Obama deu as boas-vindas à nova aliança opositora (Mike Segar/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2012 às 17h51.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , reiterou nesta quarta-feira seu apoio à oposição na Síria, mas disse não reconhecer sua nova coalizão como um governo no exílio.

Durante sua primeira entrevista coletiva desde que ganhou a reeleição, Obama elogiou a união dos opositores na Coalizão Nacional Síria das Forças de Oposição e da Revolução (CNFROS), criada no sábado em Doha (Catar), mas ressaltou que os EUA não estão dispostos a reconhecê-la como um governo no exílio.

O presidente respondeu assim a uma pergunta sobre se está disposto a dar o mesmo passo que a França, que reconheceu o CNFROS, dominado pelo Conselho Nacional Sírio (CNS), como o único representante legítimo da oposição síria.

Obama deu as boas-vindas à nova aliança opositora, mas advertiu que ''devemos ter o cuidado de não pôr armas indiretamente nas mãos'' de elementos que possam atacar os EUA.

O presidente ressaltou que os EUA estão ''muito comprometidos'' junto com a comunidade internacional para ajudar à oposição contra o regime de Bashar al Assad dentro e fora da Síria, com milhões de dólares em ajuda humanitária.

Além disso, lembrou que está em ''constante comunicação'' com as autoridades da Turquia e Jordânia, países vizinhos, assim como Israel, perante a preocupação que poderia representar o movimento do arsenal de armas químicas, o que poderia ter um impacto ''não só na Síria, mas em toda região''.

Obama disse ainda que os EUA continuarão comprometidos para assegurar que a oposição está comprometida com uma Síria ''democrática, inclusiva e moderada''.

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O presidente respondeu assim a uma pergunta sobre se está disposto a dar o mesmo passo que a França, que reconheceu o CNFROS, dominado pelo Conselho Nacional Sírio (CNS), como o único representante legítimo da oposição síria.

Obama deu as boas-vindas à nova aliança opositora, mas advertiu que ''devemos ter o cuidado de não pôr armas indiretamente nas mãos'' de elementos que possam atacar os EUA.

O presidente ressaltou que os EUA estão ''muito comprometidos'' junto com a comunidade internacional para ajudar à oposição contra o regime de Bashar al Assad dentro e fora da Síria, com milhões de dólares em ajuda humanitária.

Além disso, lembrou que está em ''constante comunicação'' com as autoridades da Turquia e Jordânia, países vizinhos, assim como Israel, perante a preocupação que poderia representar o movimento do arsenal de armas químicas, o que poderia ter um impacto ''não só na Síria, mas em toda região''.

Obama disse ainda que os EUA continuarão comprometidos para assegurar que a oposição está comprometida com uma Síria ''democrática, inclusiva e moderada''.

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