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Obama inicia primeiro grande giro pela África

Entre 26 de junho e 3 de julho, presidente vai passar por Senegal, África do Sul e Tanzânia

A família Obama, antes do embarque: estado de saúde de Nelson Mandela, que se encontra hospitalizado há quase três semanas, poderá alterar a agenda da visita presidencial (Jim Watson/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2013 às 14h25.

Washington - O presidente Barack Obama partiu nesta quarta-feira dos Estados Unidos para iniciar seu primeiro grande giro pela África desde a sua chegada à Casa Branca, em meio a notícias sobre o estado de saúde crítico do ex-presidente sul-africano Nelson Mandela.

Obama partiu da base aérea de Andrews, perto de Washington, para uma visita de uma semana pelo continente negro, acompanhado de sua esposa Michelle, suas filhas Malia e Sasha, assim como sua sogra Marian Robinson.

Em sua agenda, que se estende de 26 de junho a 3 de julho, ele realizará uma primeira escala no Senegal, onde se reunirá com o presidente Macky Sall e visitará a ilha de Goreia, um símbolo do mercado de escravos no passado. Depois se dirigirá, em 29 de junho, a Joanesburgo, na África do Sul, para manter um encontro, no dia seguinte, com o presidente Jacob Zuma em Pretória.

Finalmente, na última etapa de seu giro, visitará a Tanzânia, onde conversará com o chefe de Estado Jakaya Kikwete e visitará a central elétrica de Ubungo.

O estado de saúde de Nelson Mandela, que se encontra hospitalizado há quase três semanas, poderá alterar a agenda da visita presidencial.

Uma reunião entre os primeiros presidentes negros da África do Sul, Zuma e Mandela, e Obama foi programada com bastante antecedência, mas agora é incerta devido ao estado de saúde de Mandela.


A ministra das Relações Exteriores sul-africana Maite Nkoane Mashebane afirmou que o presidente americano provavelmente não verá Mandela. "O presidente Obama gostaria de ver o presidente Mandela, mas ele está indisposto", limitou-se a comentar.

Obama só esteve com Mandela uma única vez, em 2005, quando ainda era um jovem senador.

Esta primeira grande viagem de Obama ao continente africano pretende, em primeiro lugar, para a Casa Branca, recuperar o tempo perdido.

Fora uma visita-relâmpago a Gana em 2009, Obama nunca esteve na África durante seu primeiro mandato.

Passada a euforia inicial, uma lenta decepção começou a ser sentida em relação ao primeiro presidente negro dos Estados Unidos por sua atenção mais voltada para a crise econômica, a Primavera Árabe, o fim da presença americana no Iraque e Afeganistão e seu interesse mais evidente na Ásia.

Mas os conselheiros do presidente estão conscientes e que as oportunidades econômicas e os recursos energéticos do continente africano começaram a chamar a atenção dos mais poderosos adversários da primeira potência mundial, com a China em primeiro lugar.

A China se transformou em 2009 no primeiro sócio comercial do continente, segundo a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico.

O único país que Obama faltaria visitar é o Quênia, terra natal de seu pai, onde o presidente Uhuru Kenyatta é requerido pelo Tribunal Penal Internacional.

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Em sua agenda, que se estende de 26 de junho a 3 de julho, ele realizará uma primeira escala no Senegal, onde se reunirá com o presidente Macky Sall e visitará a ilha de Goreia, um símbolo do mercado de escravos no passado. Depois se dirigirá, em 29 de junho, a Joanesburgo, na África do Sul, para manter um encontro, no dia seguinte, com o presidente Jacob Zuma em Pretória.

Finalmente, na última etapa de seu giro, visitará a Tanzânia, onde conversará com o chefe de Estado Jakaya Kikwete e visitará a central elétrica de Ubungo.

O estado de saúde de Nelson Mandela, que se encontra hospitalizado há quase três semanas, poderá alterar a agenda da visita presidencial.

Uma reunião entre os primeiros presidentes negros da África do Sul, Zuma e Mandela, e Obama foi programada com bastante antecedência, mas agora é incerta devido ao estado de saúde de Mandela.


A ministra das Relações Exteriores sul-africana Maite Nkoane Mashebane afirmou que o presidente americano provavelmente não verá Mandela. "O presidente Obama gostaria de ver o presidente Mandela, mas ele está indisposto", limitou-se a comentar.

Obama só esteve com Mandela uma única vez, em 2005, quando ainda era um jovem senador.

Esta primeira grande viagem de Obama ao continente africano pretende, em primeiro lugar, para a Casa Branca, recuperar o tempo perdido.

Fora uma visita-relâmpago a Gana em 2009, Obama nunca esteve na África durante seu primeiro mandato.

Passada a euforia inicial, uma lenta decepção começou a ser sentida em relação ao primeiro presidente negro dos Estados Unidos por sua atenção mais voltada para a crise econômica, a Primavera Árabe, o fim da presença americana no Iraque e Afeganistão e seu interesse mais evidente na Ásia.

Mas os conselheiros do presidente estão conscientes e que as oportunidades econômicas e os recursos energéticos do continente africano começaram a chamar a atenção dos mais poderosos adversários da primeira potência mundial, com a China em primeiro lugar.

A China se transformou em 2009 no primeiro sócio comercial do continente, segundo a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico.

O único país que Obama faltaria visitar é o Quênia, terra natal de seu pai, onde o presidente Uhuru Kenyatta é requerido pelo Tribunal Penal Internacional.

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