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Obama foca em reforçar alianças e aumentar isolamento russo

Na segunda-feira em Haia, presidente dos EUA se reunirá com parceiros no G7 para falar sobre a Ucrânia e terá um encontro bilateral com o presidente da China


	Presidente Obama: assessora de segurança nacional de Obama, Susan Rice, que confirmou que a anexação da Crimeia à Federação Russa obrigou os EUA a reconsiderarem a relação com Moscou
 (Kevin Lamarque/Reuters)

Presidente Obama: assessora de segurança nacional de Obama, Susan Rice, que confirmou que a anexação da Crimeia à Federação Russa obrigou os EUA a reconsiderarem a relação com Moscou (Kevin Lamarque/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2014 às 17h13.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, centrará sua viagem à Europa, que começa segunda-feira, em aprofundar o "isolamento" da Rússia por causa da resposta de Moscou à crise ucraniana, e em reforçar as alianças com o Velho Continente e a Ásia, anteciparam nesta sexta-feira funcionários da Casa Branca.

A Rússia "está isolada nesta crise, inclusive sem a China", comentou aos jornalistas a principal assessora de segurança nacional de Obama, Susan Rice, que confirmou que a anexação da Crimeia à Federação Russa obrigou os EUA a reconsiderarem a relação com Moscou.

Na segunda-feira em Haia, durante a Cúpula de Segurança Nuclear, Obama se reunirá com seus parceiros no G7 para falar sobre a Ucrânia e terá um encontro bilateral com o presidente da China, Xi Jinping, e no dia seguinte realizará um trilateral com o governante sul-coreano, Park Geun-hye, e o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe.

A tour de Obama incluirá paradas na Holanda, na Bélgica e na Itália, com uma última na Arábia Saudita para discutir com o rei Abdullah bin Abelaziz as negociações de paz no Oriente Médio e o apoio a oposição síria, segundo a Casa Branca.

Obama sairá de Washington no domingo à noite e começará sua agenda na segunda-feira na Holanda com uma reunião com o primeiro-ministro, Mark Rutte, seguida de outra com Xi Jinping antes de participar das sessões da cúpula de Segurança Nuclear em Haia.

Depois se reunirá com os líderes do G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) convocada por Washington para falar da Ucrânia, e fechará o dia com um encontro com o rei Willem-Alexander da Holanda.

Na terça-feira, além de participar de novo nos debates da cúpula de Segurança Nuclear, Obama se encontrará com o príncipe herdeiro dos Emirados Árabes Unidos, Xeque Mohammed bin Zayed Al-Nahyan, e terá a reunião trilateral com Park e Abe, dentro de sua estratégia de aprofundar os laços com a Ásia.

Na quarta-feira, já na Bélgica, fará uma visita junto do primeiro-ministro belga, Elio di Rupo, e do rei Felipe ao Cemitério e Memorial americano Campo de Flandes, onde estão enterrados 368 soldados americanos mortos na Primeira Guerra Mundial.

Depois Obama participará em Bruxelas da cúpula EUA-União Europeia, marcada pela situação na Ucrânia e as negociações entre o país e o bloco para um acordo de associação comercial, e em seguida se reunirá com o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, e fará um discurso no Palácio de Belas Artes.

Na Itália terá uma audiência com o papa Francisco, cuja liderança no primeiro ano de pontificado "é muito admirada" por Obama, como afirmou hoje seu conselheiro adjunto de segurança, Ben Rhodes, na quinta-feira de manhã no Vaticano.

Durante sua estadia em Roma o líder americano se reunirá com o presidente italiano, Giorgio Napolitano, e o primeiro-ministro Matteo Renzi, e visitará o Coliseu.

A tour termina na sexta-feira em Riad, onde Obama será recebido pelo rei Abdullah para tentar enterrar as tensões geradas pelas críticas que a Arábia Saudita fez a Washington por causa da abertura ao Irã e a uma considerada falta de firmeza na crise Síria. 

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