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Obama e Cameron asseguram que defenderão democracia no mundo árabe

Políticos apoiam de novo a resolução da ONU e a intervenção na situação de guerra na Líbia

Obama e Cameron afirmam que seus esforços comuns contra a Al Qaeda e a missão conjunta na Líbia "são essenciais para o tipo de mundo que queremos construir" (Sean Gallup/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2011 às 08h48.

Londres - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, afirmam nesta terça-feira em artigo conjunto que apoiarão os que no mundo árabe e no Oriente Médio "aspiram à liberdade frente à repressão".

"Apoiaremos que sejam assentadas as bases da democracia, porque a democracia e o respeito dos direitos humanos são bons para os cidadãos dessa região e porque são também parte essencial do antídoto à instabilidade e ao extremismo que ameaçam nossa segurança", escrevem no diário britânico "The Times".

"Não ficaremos de braços cruzados enquanto suas aspirações se veem esmagadas por uma chuva de bombas, de balas e de fogo de morteiro", afirmam os estadistas, que continuam: "Somos contrários ao emprego da força, mas quando atingem nossos interesses e valores sabemos que temos a responsabilidade de agir".

"Por isso, explicam Cameron e Obama, mobilizamos a comunidade internacional para proteger o povo líbio do regime do coronel Kadafi. Golpeamos sua máquina de guerra e impedimos assim uma catástrofe humana".

Os dois políticos asseguram que continuarão "obrigando, junto a nossos aliados, o cumprimento das resoluções da ONU" sobre a Líbia, mas reconhecem que as ações militares no país norte-africano não são "uma carga que nossos países podem suportar sozinhos".

"Colaboraremos com outros aliados para que compartilhem conosco a carga e os custos (da operação líbia) e seguiremos apoiando o legítimo e crível Conselho Nacional de Transição e seus esforços para preparar (o país) para uma transição democrática que inclua a todos".

Os dois políticos afirmam que seus esforços comuns contra a Al Qaeda e a missão conjunta na Líbia "são essenciais para o tipo de mundo que queremos construir".

"A ideologia de Bin Laden não pegou. O regime de Kadafi representa o passado dessa região. Propomos algo diferente. Vemos afiançarem-se no mundo árabe as perspectivas de democracia e direitos universais, o que nos faz confiar e nos comprometer com uma aliança baseada não só em interesses, mas em valores comuns".

O presidente Obama, que passou a noite na embaixada de seu país em Londres, começa nesta terça-feira sua visita oficial ao Reino Unido, a segunda etapa de sua viagem à Europa, que teve início na Irlanda, e durante a qual ficará no palácio de Buckingham como hóspede da rainha Elizabeth II.

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Londres - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, afirmam nesta terça-feira em artigo conjunto que apoiarão os que no mundo árabe e no Oriente Médio "aspiram à liberdade frente à repressão".

"Apoiaremos que sejam assentadas as bases da democracia, porque a democracia e o respeito dos direitos humanos são bons para os cidadãos dessa região e porque são também parte essencial do antídoto à instabilidade e ao extremismo que ameaçam nossa segurança", escrevem no diário britânico "The Times".

"Não ficaremos de braços cruzados enquanto suas aspirações se veem esmagadas por uma chuva de bombas, de balas e de fogo de morteiro", afirmam os estadistas, que continuam: "Somos contrários ao emprego da força, mas quando atingem nossos interesses e valores sabemos que temos a responsabilidade de agir".

"Por isso, explicam Cameron e Obama, mobilizamos a comunidade internacional para proteger o povo líbio do regime do coronel Kadafi. Golpeamos sua máquina de guerra e impedimos assim uma catástrofe humana".

Os dois políticos asseguram que continuarão "obrigando, junto a nossos aliados, o cumprimento das resoluções da ONU" sobre a Líbia, mas reconhecem que as ações militares no país norte-africano não são "uma carga que nossos países podem suportar sozinhos".

"Colaboraremos com outros aliados para que compartilhem conosco a carga e os custos (da operação líbia) e seguiremos apoiando o legítimo e crível Conselho Nacional de Transição e seus esforços para preparar (o país) para uma transição democrática que inclua a todos".

Os dois políticos afirmam que seus esforços comuns contra a Al Qaeda e a missão conjunta na Líbia "são essenciais para o tipo de mundo que queremos construir".

"A ideologia de Bin Laden não pegou. O regime de Kadafi representa o passado dessa região. Propomos algo diferente. Vemos afiançarem-se no mundo árabe as perspectivas de democracia e direitos universais, o que nos faz confiar e nos comprometer com uma aliança baseada não só em interesses, mas em valores comuns".

O presidente Obama, que passou a noite na embaixada de seu país em Londres, começa nesta terça-feira sua visita oficial ao Reino Unido, a segunda etapa de sua viagem à Europa, que teve início na Irlanda, e durante a qual ficará no palácio de Buckingham como hóspede da rainha Elizabeth II.

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