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Obama diz que vetará tentativas de evitar corte do déficit

País reduzirá US$ 1,2 trilhão para 2013. Presidente americano pediu ao Congresso que consiga um 'acordo equilibrado'

Obama: "Devemos aumentar a pressão para que se consiga o compromisso, e não retirar a pressão" (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2011 às 05h14.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , advertiu nesta segunda-feira que vetará qualquer tentativa da oposição de impedir os cortes automáticos previstos para a redução do déficit do país em US$ 1,2 trilhão para 2013, e pediu ao Congresso que consiga um 'acordo equilibrado'.

'Vetarei qualquer tentativa de desfazer os cortes automáticos. (...) De um modo ou de outro, o déficit fiscal dos EUA será reduzido em US$ 1,2 trilhão', afirmou Obama em entrevista coletiva realizada na Casa Branca.

Ele fez essas declarações poucos minutos após o comitê bipartidário do Congresso fracassar em obter um acordo e admitir sua incapacidade de acabar com o impasse antes da data limite - a próxima quarta-feira.

Segundo um acordo firmado em agosto, em caso de fracasso nas negociações no comitê, entrarão em vigor em 2013 cortes automáticos de US$ 1,2 trilhão que prejudicam igualmente interesses de republicanos e democratas, já que afetarão sobretudo as despesas militares, defendidas pelos primeiros, e os programas sociais, defendidos pelos segundos.

Obama fazia referência aos apelos de alguns congressistas, como o ex-presidenciável republicano John McCain, que advertiram para efeitos desastrosos desses cortes imediatos, especialmente no que se refere aos gastos em Defesa.

O presidente rejeitou tais justificativas. 'Devemos aumentar a pressão para que se consiga o compromisso, e não retirar a pressão'.

Em setembro, fim do ano fiscal de 2011, o déficit dos EUA foi de US$ 1,3 trilhão, o que representa 8,6% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo dados do Escritório de Orçamento do Congresso.

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'Vetarei qualquer tentativa de desfazer os cortes automáticos. (...) De um modo ou de outro, o déficit fiscal dos EUA será reduzido em US$ 1,2 trilhão', afirmou Obama em entrevista coletiva realizada na Casa Branca.

Ele fez essas declarações poucos minutos após o comitê bipartidário do Congresso fracassar em obter um acordo e admitir sua incapacidade de acabar com o impasse antes da data limite - a próxima quarta-feira.

Segundo um acordo firmado em agosto, em caso de fracasso nas negociações no comitê, entrarão em vigor em 2013 cortes automáticos de US$ 1,2 trilhão que prejudicam igualmente interesses de republicanos e democratas, já que afetarão sobretudo as despesas militares, defendidas pelos primeiros, e os programas sociais, defendidos pelos segundos.

Obama fazia referência aos apelos de alguns congressistas, como o ex-presidenciável republicano John McCain, que advertiram para efeitos desastrosos desses cortes imediatos, especialmente no que se refere aos gastos em Defesa.

O presidente rejeitou tais justificativas. 'Devemos aumentar a pressão para que se consiga o compromisso, e não retirar a pressão'.

Em setembro, fim do ano fiscal de 2011, o déficit dos EUA foi de US$ 1,3 trilhão, o que representa 8,6% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo dados do Escritório de Orçamento do Congresso.

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