Obama diz que protestos pacíficos são vitais para mudanças
Os comentários do presidente dos EUA foram feitos à medida que os Estados Unidos continuam vivendo protestos espalhados pelo país
Da Redação
Publicado em 9 de dezembro de 2014 às 07h05.
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , defendeu a importância de protestos pacíficos, dizendo que são necessários para ajudar a promover mudanças sociais, em entrevista transmitida na noite de segunda-feira.
Os comentários de Obama à BET, uma emissora de televisão voltada para o público negro, foram feitos à medida que os EUA continuam vivendo protestos espalhados pelo país devido a decisões de júris do Missouri e de Nova York de não indiciar policiais brancos que mataram negros desarmados.
"Acho que, desde que sejam pacíficos, acho que são necessários", disse Obama sobre os protestos. "Quando se tornam violentos, então passam a ser contraprodutivos."
A morte por sufocamento de Eric Garner, após sofrer uma gravata de um policial, e os tiros levados por Michael Brown em Ferguson, no Missouri, ressaltaram as tensas relações entre a polícia e a comunidade negra dos EUA, e reacenderam um debate nacional sobre a questão racial nos EUA.
Obama, que disse ter se encontrado na Casa Branca com alguns dos organizadores das manifestações, afirmou: "A consciência de um país, às vezes, tem de ser formada por alguns inconvenientes, porque acho que várias pessoas que viram o vídeo de Eric Garner estão incomodadas, mesmo sem ter tido a mesma experiência. Mesmo que não sejam afro-americanos ou latinas".
Obama, o primeiro presidente negro dos EUA, disse que a questão não é apenas pessoal para ele e sua família, "mas, como presidente, considero essa uma das questões mais importantes que enfrentamos".
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , defendeu a importância de protestos pacíficos, dizendo que são necessários para ajudar a promover mudanças sociais, em entrevista transmitida na noite de segunda-feira.
Os comentários de Obama à BET, uma emissora de televisão voltada para o público negro, foram feitos à medida que os EUA continuam vivendo protestos espalhados pelo país devido a decisões de júris do Missouri e de Nova York de não indiciar policiais brancos que mataram negros desarmados.
"Acho que, desde que sejam pacíficos, acho que são necessários", disse Obama sobre os protestos. "Quando se tornam violentos, então passam a ser contraprodutivos."
A morte por sufocamento de Eric Garner, após sofrer uma gravata de um policial, e os tiros levados por Michael Brown em Ferguson, no Missouri, ressaltaram as tensas relações entre a polícia e a comunidade negra dos EUA, e reacenderam um debate nacional sobre a questão racial nos EUA.
Obama, que disse ter se encontrado na Casa Branca com alguns dos organizadores das manifestações, afirmou: "A consciência de um país, às vezes, tem de ser formada por alguns inconvenientes, porque acho que várias pessoas que viram o vídeo de Eric Garner estão incomodadas, mesmo sem ter tido a mesma experiência. Mesmo que não sejam afro-americanos ou latinas".
Obama, o primeiro presidente negro dos EUA, disse que a questão não é apenas pessoal para ele e sua família, "mas, como presidente, considero essa uma das questões mais importantes que enfrentamos".