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Obama alerta sobre "profunda" crise econômica caso não haja acordo

Cair em moratória seria "imprudente" e "irresponsável", ressaltou Obama

Obama se reúne com John Boehner (esq.), presidente da Câmara dos Representantes para tratar do aumento do teto da dívida (Jewel Samad/AFP)
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Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2011 às 00h11.

Washington, 25 jul (EFE).- O presidente americano, Barack Obama, alertou nesta segunda-feira que os Estados Unidos se arriscam a entrar em uma "profunda" crise econômica se republicanos e democratas não alcançarem um acordo para aumentar o teto da dívida antes de 2 de agosto.

O líder, que se dirigiu à nação da Casa Branca para falar sobre as estagnadas negociações, se mostrou confiante que ainda "podemos alcançar esse compromisso" e evitar assim que os Estados Unidos caiam em moratória.

Cair em moratória seria "imprudente" e "irresponsável", ressaltou Obama, que reiterou que uma solução para aumentar a dívida até o fim do ano, como propõem os republicanos, não resolve o problema e não seria suficiente para evitar um rebaixamento da dúvida americana.

O Departamento do Tesouro marcou 2 de agosto como a data limite na qual o Governo federal deverá declarar-se em suspensão parcial de pagamentos, pelo que o aumento da dívida de US$ 14,29 trilhões se faz cada vez mais necessário.

Após um fim de semana de tensas e infrutíferas negociações, Obama recorreu aos cidadãos, aos quais pediu que pressionem seus legisladores no Congresso em busca de um acordo.

"Se desejam um enfoque equilibrado para reduzir o déficit, que seu membro no Congresso o saiba. Se acham que podemos resolver este problema através do compromisso, enviem essa mensagem", disse.

O presidente advertiu que, se os EUA caírem em moratória, não haverá dinheiro para pagar a seguridade social, os benefícios dos veteranos e os contratos assinados com milhares de empresas.

"Agora todas as famílias sabem que uma pequena dívida em um cartão é manejável, mas se nos mantivermos neste caminho, nossa crescente dívida custará trabalhos e danificará seriamente nossa economia", previu Obama.

Além disso, pela primeira vez na história seu crédito pode perder a classificação triplo A, "deixando os investidores do mundo se perguntando se os Estados Unidos ainda são uma boa aposta", disse.

Em referência à diferença de liderança nas Câmaras, já que no Senado a maioria é democrata, enquanto os republicanos controlam a Câmara de Representantes, Obama assegurou que os americanos podem ter votado em um Governo dividido mas não "disfuncional".

Obama quer que seja aprovado um plano de aumento da dívida da nação pelo menos em US$ 2,4 trilhões, uma quantia suficiente para evitar um novo debate antes das eleições de 2012.

O presidente da Câmara de Representantes, o republicano John Boehner, insiste em uma proposta de duas fases que reduziria o total do déficit dos EUA em US$ 3 trilhões, mas que exigiria uma nova votação sobre o limite da dívida no início de 2012 no Congresso e estaria ligada à criação de um comitê que ofereceria recomendações específicas de cortes.

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Washington, 25 jul (EFE).- O presidente americano, Barack Obama, alertou nesta segunda-feira que os Estados Unidos se arriscam a entrar em uma "profunda" crise econômica se republicanos e democratas não alcançarem um acordo para aumentar o teto da dívida antes de 2 de agosto.

O líder, que se dirigiu à nação da Casa Branca para falar sobre as estagnadas negociações, se mostrou confiante que ainda "podemos alcançar esse compromisso" e evitar assim que os Estados Unidos caiam em moratória.

Cair em moratória seria "imprudente" e "irresponsável", ressaltou Obama, que reiterou que uma solução para aumentar a dívida até o fim do ano, como propõem os republicanos, não resolve o problema e não seria suficiente para evitar um rebaixamento da dúvida americana.

O Departamento do Tesouro marcou 2 de agosto como a data limite na qual o Governo federal deverá declarar-se em suspensão parcial de pagamentos, pelo que o aumento da dívida de US$ 14,29 trilhões se faz cada vez mais necessário.

Após um fim de semana de tensas e infrutíferas negociações, Obama recorreu aos cidadãos, aos quais pediu que pressionem seus legisladores no Congresso em busca de um acordo.

"Se desejam um enfoque equilibrado para reduzir o déficit, que seu membro no Congresso o saiba. Se acham que podemos resolver este problema através do compromisso, enviem essa mensagem", disse.

O presidente advertiu que, se os EUA caírem em moratória, não haverá dinheiro para pagar a seguridade social, os benefícios dos veteranos e os contratos assinados com milhares de empresas.

"Agora todas as famílias sabem que uma pequena dívida em um cartão é manejável, mas se nos mantivermos neste caminho, nossa crescente dívida custará trabalhos e danificará seriamente nossa economia", previu Obama.

Além disso, pela primeira vez na história seu crédito pode perder a classificação triplo A, "deixando os investidores do mundo se perguntando se os Estados Unidos ainda são uma boa aposta", disse.

Em referência à diferença de liderança nas Câmaras, já que no Senado a maioria é democrata, enquanto os republicanos controlam a Câmara de Representantes, Obama assegurou que os americanos podem ter votado em um Governo dividido mas não "disfuncional".

Obama quer que seja aprovado um plano de aumento da dívida da nação pelo menos em US$ 2,4 trilhões, uma quantia suficiente para evitar um novo debate antes das eleições de 2012.

O presidente da Câmara de Representantes, o republicano John Boehner, insiste em uma proposta de duas fases que reduziria o total do déficit dos EUA em US$ 3 trilhões, mas que exigiria uma nova votação sobre o limite da dívida no início de 2012 no Congresso e estaria ligada à criação de um comitê que ofereceria recomendações específicas de cortes.

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