Exame Logo

Obama acusa Tea Party de atrapalhar recuperação econômica

Presidente americano reclamou que o movimento impede a aprovação de leis para estimular a criação de empregos no país

Barack Obama participa de uma viagem pelo meio-oeste americano (Joe Raedle/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2011 às 18h28.

Peosta, Estados Unidos - O presidente americano, Barack Obama, acusou nesta terça-feira o movimento republicano Tea Party de atrapalhar a recuperação econômica ao pressionar o Congresso a não votar seu projeto, ainda não apresentado, para estimular a criação de empregos.

No segundo dia de uma viagem de três dias por três estados do Meio-Oeste (Minnesota, Iowa, Illinois), Obama afirmou que a arriscada política feita em Washington estava prejudicando a possibilidade de acelerar a lenta recuperação.

"A única pergunta é se, como nação, vamos fazer o que é necessário para que esta economia cresça e para que as pessoas voltem a trabalhar imediatamente", disse o presidente em um Fórum Econômico Rural realizado em uma pequena cidade do nordeste de Iowa.

"Podemos fazer com que nossa política se compare com a decência de nosso povo?", questionou Obama, defendendo novamente o corte dos encargos na folha de pagamento, a ajuda para que os veteranos de guerra retornarem ao mercado de trabalho e o desenvolvimento de combustíveis de nova geração.

"A única coisa que nos impede de aprovar estas leis que acabo de mencionar é a rejeição de uma facção do Congresso em colocar o país acima de seu partido", declarou.

"E isso tem que acabar. Nossa economia não pode permitir isso. Nossa economia não pode permitir", completou Obama, ao citar um grupo de republicanos conservadores da Câmara dos Representantes que levou o país à beira da moratória na disputa sobre a elevação do teto da dívida federal.

Obama prometeu colocar em andamento um novo plano de criação de empregos em setembro, mas as perspectivas de que prospere na Câmara Baixa são incertas, já que os republicanos argumentam que o presidente asfixiou o setor privado com regulações excessivas e quer aumentar os impostos sobre as pequenas empresas.

O presidente advertiu na segunda-feira que pediria aos eleitores que castiguem os parlamentares nas urnas caso eles, como afirma, coloquem a política acima dos interesses do país e não aprovem medidas para estimular a criação de postos de trabalho.

Um dos aspirantes republicanos a substituir Obama, o governador do Texas Rick Perry, fazia campanha em Iowa nesta terça-feira, a alguns quilômetros de Obama.

Questionado sobre o fato de a Casa Branca considerar criar uma nova agência de emprego para estimular o mercado de trabalho, Perry disse: "qual é esse plano do presidente para arrumar a economia? Aparentemente, criar uma nova agência de emprego".

"Senhor presidente, tentamos por dois anos e meio criar postos de trabalho no governo, é hora de deixar o setor privado se encarregar da tarefa. Os americanos precisam de trabalho, não de simbolismos", completou.

Veja também

Peosta, Estados Unidos - O presidente americano, Barack Obama, acusou nesta terça-feira o movimento republicano Tea Party de atrapalhar a recuperação econômica ao pressionar o Congresso a não votar seu projeto, ainda não apresentado, para estimular a criação de empregos.

No segundo dia de uma viagem de três dias por três estados do Meio-Oeste (Minnesota, Iowa, Illinois), Obama afirmou que a arriscada política feita em Washington estava prejudicando a possibilidade de acelerar a lenta recuperação.

"A única pergunta é se, como nação, vamos fazer o que é necessário para que esta economia cresça e para que as pessoas voltem a trabalhar imediatamente", disse o presidente em um Fórum Econômico Rural realizado em uma pequena cidade do nordeste de Iowa.

"Podemos fazer com que nossa política se compare com a decência de nosso povo?", questionou Obama, defendendo novamente o corte dos encargos na folha de pagamento, a ajuda para que os veteranos de guerra retornarem ao mercado de trabalho e o desenvolvimento de combustíveis de nova geração.

"A única coisa que nos impede de aprovar estas leis que acabo de mencionar é a rejeição de uma facção do Congresso em colocar o país acima de seu partido", declarou.

"E isso tem que acabar. Nossa economia não pode permitir isso. Nossa economia não pode permitir", completou Obama, ao citar um grupo de republicanos conservadores da Câmara dos Representantes que levou o país à beira da moratória na disputa sobre a elevação do teto da dívida federal.

Obama prometeu colocar em andamento um novo plano de criação de empregos em setembro, mas as perspectivas de que prospere na Câmara Baixa são incertas, já que os republicanos argumentam que o presidente asfixiou o setor privado com regulações excessivas e quer aumentar os impostos sobre as pequenas empresas.

O presidente advertiu na segunda-feira que pediria aos eleitores que castiguem os parlamentares nas urnas caso eles, como afirma, coloquem a política acima dos interesses do país e não aprovem medidas para estimular a criação de postos de trabalho.

Um dos aspirantes republicanos a substituir Obama, o governador do Texas Rick Perry, fazia campanha em Iowa nesta terça-feira, a alguns quilômetros de Obama.

Questionado sobre o fato de a Casa Branca considerar criar uma nova agência de emprego para estimular o mercado de trabalho, Perry disse: "qual é esse plano do presidente para arrumar a economia? Aparentemente, criar uma nova agência de emprego".

"Senhor presidente, tentamos por dois anos e meio criar postos de trabalho no governo, é hora de deixar o setor privado se encarregar da tarefa. Os americanos precisam de trabalho, não de simbolismos", completou.

Acompanhe tudo sobre:Barack ObamaEstados Unidos (EUA)Países ricosPersonalidadesPolíticaPolíticos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame