Mundo

O que aconteceu com destroços do voo MH-370 da Malaysia Airlines?

Ian Wilson, um especialista em tecnologia do Reino Unido, afirmou ao jornal local The Mirror que avistou os destroços do avião dentro de uma selva no Camboja

O voo MH370 da companhia aérea Malaysia Airlines desapareceu em 8 de março de 2014, 40 minutos depois de decolar em Kuala Lumpur rumo a Pequim (PlanespottersNet/Reprodução)

O voo MH370 da companhia aérea Malaysia Airlines desapareceu em 8 de março de 2014, 40 minutos depois de decolar em Kuala Lumpur rumo a Pequim (PlanespottersNet/Reprodução)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 5 de setembro de 2023 às 11h19.

Os destroços do avião comercial Boeing 777, do voo MH370 da companhia aérea Malaysia Airlines que desapareceu em março de 2014, podem estar em Camboja. É o que diz um pesquisador britânico que afirma ter encontrado os destroços da aeronave utilizando Google Maps - e que se soma a outras hipóteses sobre o acidente, que se tornou um dos maiores mistérios da aviação mundial.

Receba as notícias mais relevantes do Brasil e do mundo em primeira mão. Inscreva-se no Telegram da Exame

Ian Wilson, um especialista em tecnologia do Reino Unido, afirmou ao jornal local The Mirror que avistou os destroços do avião dentro de uma selva no Camboja, na Ásia. "Medindo o avistamento do Google, você está olhando para cerca de 69 metros mas parece haver uma lacuna entre a cauda e a traseira do avião. É apenas um pouco maior, mas há uma lacuna que provavelmente seria responsável por isso", disse Wilson ao jornal britânico.

O voo MH370 da companhia aérea Malaysia Airlines desapareceu em 8 de março de 2014, 40 minutos depois de decolar em Kuala Lumpur rumo a Pequim. Mas desapareceu durante uma transferência entre os controladores de tráfego aéreo da Malásia e do Vietnã, com o transponder desligado. Ainda não se sabe se o desaparecimento se deve a um acidente, ato terrorista ou suicídio de um passageiro ou tripulante.

Teoria da selva no Camboja

Ian Wilson sustenta essa teoria desde 2018, conforme noticiou inicialmente o Daily Star. Na época, ele e o irmão tentaram visitar a área, mas desistiram após enfrentarem condições adversas seis quilômetros ao norte do pico de Phnom Aoral, segundo o Daily.

O jornal, entretanto, contestou a teoria de Wilson, afirmando que a figura é um avião capturado em pleno voo, teoria também defendida pela Aviation Safety Network (ASN). A hipótese também vai contra a opinião mais difundida entre os investigadores de que o avião caiu no Oceano Índico.

Queda no Índico

Investigadores acreditam que o avião caiu no oceano e aventam a possibilidade de suicídio do piloto, que teria premeditado um assassinato em massa derrubando a aeronave. Ele teria despressurizado a aeronave, fazendo com que todos os que não estavam usando máscara de oxigênio desmaiassem.

Isso explicaria o silêncio dentro da aeronave que se desviava completamente da rota original: nenhum pedido de socorro, nenhuma despedida ou tentativa de chamar a emergência. Da mesma forma, também explicaria como quem estava no controle teve tempo de levar o avião até seu destino final - o fundo do mar.

Entretanto, as buscas em mar profundo pelo avião desaparecido, terminaram em janeiro de 2017, após vasculhar uma área de 120 mil quilômetros quadrados no fundo do mar do Oceano Índico, sem nenhum destroço encontrado.

Destroços recuperados

Até o momento, estão disponíveis cerca de 30 peças que foram recuperadas em praias do Oceano Índico, na Ilha da Reunião, Moçambique, Maurício, África do Sul e Zanzibar e que pertencem ao avião desaparecido. Outras sete peças, incluindo partes do interior da cabine, são "quase certamente" e mais oito "com alta probabilidade" relacionadas ao caso.

Acompanhe tudo sobre:acidentes-de-aviaoMortes

Mais de Mundo

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, vence eleições no Uruguai, segundo projeções

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia