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O mundo da música homenageia as vítimas de Manchester

Após o ataque terrorista durante show da Ariana Grande, a cantora Ariana Grande suspendeu sua turnê até o início de junho

Ariana Grande: a cantora passaria, além da Europa, pela América Latina (Kevin Winter/Getty Images)
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AFP

Publicado em 24 de maio de 2017 às 17h44.

Última atualização em 24 de maio de 2017 às 17h54.

Mais curto e apenas acústico. Assim foi o show de Harry Styles na terça-feira, na Cidade do México, como uma das muitas formas que o mundo da música usou para homenagear as vítimas do atentado em Manchester , ocorrido após o fim do show de Ariana Grande.

O ex-integrante do One Direction, de 23 anos e que cresceu não muito longe de Manchester, disse diante de milhares de espectadores que o atentado reivindicado pelo grupo Estado Islâmico, que deixou 22 mortos, deixou um "buraco" no seu coração.

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"Temos uma escolha a cada dia ao acordar sobre o que podemos dar ao mundo. E lhes peço, por favor, que escolham o amor", disse o cantor, que pediu um minuto de silêncio e encurtou sua apresentação, mas prometendo que irá retornar.

A lendária banda U2 aproveitou uma aparição na televisão americana para dedicar uma de suas mais famosas canções às vítimas do ataque: "I still haven't found what I'm looking for".

"Eles odeiam a música, odeiam as mulheres e odeiam até as crianças", denunciou seu vocalista, Bono, referindo-se aos extremistas.

"O pior da humanidade foi mostrado em Manchester na outra noite", declarou o cantor, que também disse ter visto "o melhor" ao falar da solidariedade de seus habitantes com os estrangeiros.

Ariana Grande, que tinha shows agendados na quinta e na sexta-feira na Arena O2, em Londres, suspendeu sua turnê até o início de junho, de acordo com o seu agente.

"Devido ao trágico acontecimento em Manchester, a turnê 'Dangerous Woman' de Ariana Grande foi suspensa até que possamos avaliar melhor a situação e para respeitar as nossas perdas", esclareceu em um comunicado.

A cantora passaria, além da Europa, pela América Latina, incluindo o Rio de Janeiro (29 de junho) e São Paulo (1º de julho).

Miley e Morrissey

Miley Cyrus, que como Ariana Grande passou de estrela infantil a ídolo dos adolescentes, dedicou sua nova canção "Malibu" às vítimas e a sua amiga durante o programa "The Voice", na noite de terça-feira.

"Isso TEM que acabar! Sem mais guerra... Sem mais inocentes mortos", escreveu no Instagram acompanhada por uma foto em que aparece com Ariana Grande quando as duas eram adolescentes.

Kim Kardashian gerou polêmica ao publicar uma foto sua dançando com Ariana Grande. Imediatamente choveram críticas de que a estrela de reality-show estava se aproveitando da situação para se promover.

A foto foi apagada nesta quarta-feira e Kim postou uma mensagem simples no Twitter: "rezo por todos em Manchester".

Morrissey, nascido em Manchester e que muitas vezes colocou seu talento a serviço de causas polêmicas, criticou os políticos britânicos, incluindo a primeira-ministra Theresa May, e pediu que mudem suas ações sobre a imigração.

"Na Grã-Bretanha, hoje em dia, todo mundo parece ficar paralisado para dizer em voz alta o que todos sussurram em particular", escreveu no Facebook o ex-cantor do The Smiths após o ataque, que coincidiu com seu aniversário de 58 anos.

"Os políticos nos dizem que não têm medo, mas eles nunca são as vítimas. Que fácil não ter medo quando se está a salvo da linha de frente. As pessoas não têm essa proteção".

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