Número dois do Vaticano é nomeado núncio na Colômbia
O religioso faria parte da trama de corrupção e tráfico de influência no Vaticano. Bento XVI posicionou o italiano Ettore Balestrero, como núncio apostólico no país
Da Redação
Publicado em 22 de fevereiro de 2013 às 23h30.
O papa Bento XVI designou, antes de deixar o cargo, o influente número dois da diplomacia vaticana, o italiano Ettore Balestrero, como núncio apostólico na Colômbia.
O religioso faria parte - segundo a imprensa italiana - da trama de corrupção e tráfico de influência no Vaticano, que ofusca o Conclave para a eleição de um novo Papa depois da renúncia histórica de Bento XVI.
Considerado uma pessoa muito dinâmica dentro da Cúria Romana, sua nomeação gera interrogações na imprensa italiana, que fala de uma promoção com o objetivo de afastá-lo do governo central da Igreja em um momento delicado.
Balestrero, de 47 anos, graduado em direito canônico, faz parte do serviço diplomático da Santa Sé desde 1996 e era considerado o braço-direito do Secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, muito criticado por sua gestão da crise do Instituto para as Obras de Religião (IOR), o Banco do Vaticano, envolvido em suspeitas de lavagem de dinheiro.
Ordenado sacerdote em 1993, Balestrero é graduado em Teologia e tem um doutorado em Direito Canônico.
O diplomata foi promovido pelo atual Pontífice, que lhe concedeu o título de arcebispo.
O novo núncio na Colômbia pertence à geração de jovens prelados com cargos de direção no Vaticano e cuidou nos últimos anos do pontificado de Bento XVI de assuntos delicados para a Santa Sé, já que foi negociador com Jerusalém, China e Vietnã.
O nome do novo embaixador do Papa na Colômbia aparece nesta sexta na imprensa italiana como um dos prelados que controlam as finanças do Vaticano e está envolvido nos escândalos do vazamento de documentos confidenciais do Papa, o chamado Vatileaks.
O papa Bento XVI designou, antes de deixar o cargo, o influente número dois da diplomacia vaticana, o italiano Ettore Balestrero, como núncio apostólico na Colômbia.
O religioso faria parte - segundo a imprensa italiana - da trama de corrupção e tráfico de influência no Vaticano, que ofusca o Conclave para a eleição de um novo Papa depois da renúncia histórica de Bento XVI.
Considerado uma pessoa muito dinâmica dentro da Cúria Romana, sua nomeação gera interrogações na imprensa italiana, que fala de uma promoção com o objetivo de afastá-lo do governo central da Igreja em um momento delicado.
Balestrero, de 47 anos, graduado em direito canônico, faz parte do serviço diplomático da Santa Sé desde 1996 e era considerado o braço-direito do Secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, muito criticado por sua gestão da crise do Instituto para as Obras de Religião (IOR), o Banco do Vaticano, envolvido em suspeitas de lavagem de dinheiro.
Ordenado sacerdote em 1993, Balestrero é graduado em Teologia e tem um doutorado em Direito Canônico.
O diplomata foi promovido pelo atual Pontífice, que lhe concedeu o título de arcebispo.
O novo núncio na Colômbia pertence à geração de jovens prelados com cargos de direção no Vaticano e cuidou nos últimos anos do pontificado de Bento XVI de assuntos delicados para a Santa Sé, já que foi negociador com Jerusalém, China e Vietnã.
O nome do novo embaixador do Papa na Colômbia aparece nesta sexta na imprensa italiana como um dos prelados que controlam as finanças do Vaticano e está envolvido nos escândalos do vazamento de documentos confidenciais do Papa, o chamado Vatileaks.