Número de mortos em desabamento em Bangladesh sobe para 572
Após 12 dias da pior tragédia industrial do país asiático, o número de mortos deve continuar crescendo conforme o avanço dos trabalhos de remoção dos escombros
Da Redação
Publicado em 5 de maio de 2013 às 10h22.
Nova Délhi - O trágico desabamento do prédio que abrigava inúmeras fábricas têxteis, registrado na última semana, em Bangladesh, causou pelo menos 572 mortos, informou neste domingo à Agência Efe uma fonte oficial.
Após 12 dias da pior tragédia industrial do país asiático, o número de mortos deverá continuar crescendo conforme o avanço dos trabalhos de remoção dos escombros, afirmou o porta-voz do Exército, Shahibula Islam, que ressaltou que 'o número de mortos aumenta continuamente'.
Um número indeterminado de trabalhadores continua desaparecido, enquanto 2.437 pessoas que se encontravam no imóvel de nove andares situado na cidade de Daca foram resgatadas com vida.
Os lojistas e fabricantes do edifício, que desabou no último dia 24 de abril com cerca de 3 mil pessoas em seu interior, foram alertados pelas autoridades do país a evacuar o local por causa de grandes rachaduras. No entanto, além de terem ignorado os alertas de segurança, os proprietários dos comércios ainda obrigaram seus funcionários a trabalhar.
Quatro geradores situados na cobertura do imóvel e a maquinaria industrial usada em seu interior estão entre as principais causas da maior tragédia industrial da história do país asiático.
'O peso e as vibrações dos geradores de eletricidade criaram uma grande pressão sobre a estrutura do edifício', assinalou à Agência Efe Uddin Khandaker, funcionário do Ministério do Interior que dirige uma investigação para esclarecer o ocorrido.
Khandaker afirmou que o uso prolongado de maquinaria pesada também debilitou a estrutura do edifício, que tinha nove andares, mas com permissão para cinco, construído para um uso comercial - não industrial - e com materiais de 'muito pouca qualidade'.
A catástrofe que comoveu Bangladesh acabou evidenciando as péssimas condições trabalhistas e de segurança que os trabalhadores das fábricas têxteis são submetidos no país asiático.
As autoridades prenderam o dono do imóvel - vinculado ao partido governante em Bangladesh -, vários proprietários de oficinas têxteis e, inclusive, engenheiros municipais.
As companhias internacionais Primark, El Corte Inglés, Bon Marche e Joe Fresh confirmaram seus vínculos com algumas das empresas locais envolvidas no acidente. EFE
Nova Délhi - O trágico desabamento do prédio que abrigava inúmeras fábricas têxteis, registrado na última semana, em Bangladesh, causou pelo menos 572 mortos, informou neste domingo à Agência Efe uma fonte oficial.
Após 12 dias da pior tragédia industrial do país asiático, o número de mortos deverá continuar crescendo conforme o avanço dos trabalhos de remoção dos escombros, afirmou o porta-voz do Exército, Shahibula Islam, que ressaltou que 'o número de mortos aumenta continuamente'.
Um número indeterminado de trabalhadores continua desaparecido, enquanto 2.437 pessoas que se encontravam no imóvel de nove andares situado na cidade de Daca foram resgatadas com vida.
Os lojistas e fabricantes do edifício, que desabou no último dia 24 de abril com cerca de 3 mil pessoas em seu interior, foram alertados pelas autoridades do país a evacuar o local por causa de grandes rachaduras. No entanto, além de terem ignorado os alertas de segurança, os proprietários dos comércios ainda obrigaram seus funcionários a trabalhar.
Quatro geradores situados na cobertura do imóvel e a maquinaria industrial usada em seu interior estão entre as principais causas da maior tragédia industrial da história do país asiático.
'O peso e as vibrações dos geradores de eletricidade criaram uma grande pressão sobre a estrutura do edifício', assinalou à Agência Efe Uddin Khandaker, funcionário do Ministério do Interior que dirige uma investigação para esclarecer o ocorrido.
Khandaker afirmou que o uso prolongado de maquinaria pesada também debilitou a estrutura do edifício, que tinha nove andares, mas com permissão para cinco, construído para um uso comercial - não industrial - e com materiais de 'muito pouca qualidade'.
A catástrofe que comoveu Bangladesh acabou evidenciando as péssimas condições trabalhistas e de segurança que os trabalhadores das fábricas têxteis são submetidos no país asiático.
As autoridades prenderam o dono do imóvel - vinculado ao partido governante em Bangladesh -, vários proprietários de oficinas têxteis e, inclusive, engenheiros municipais.
As companhias internacionais Primark, El Corte Inglés, Bon Marche e Joe Fresh confirmaram seus vínculos com algumas das empresas locais envolvidas no acidente. EFE