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Número de mortos em ataque na Nigéria sobe para 85

Ataque teria sido realizado por supostos membros do grupo islamita Boko Haram em uma vila no nordeste do país


	Oficial da marinha no estado nigeriano de Bayelsa: Boko Haram quer impor a sharia (lei islâmica) em um país dividido quase que igualmente entre cristãos e muçulmanos
 (Stringer/Reuters)

Oficial da marinha no estado nigeriano de Bayelsa: Boko Haram quer impor a sharia (lei islâmica) em um país dividido quase que igualmente entre cristãos e muçulmanos (Stringer/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2014 às 15h54.

Maiduguri - Um ataque realizado por supostos membros do grupo islamita Boko Haram em uma vila no nordeste da Nigéria matou 85 pessoas, 40 a mais do que informado inicialmente, disseram autoridades nesta terça-feira.

O Boko Haram quer impor a sharia (lei islâmica) em um país dividido quase que igualmente entre cristãos e muçulmanos. O grupo matou milhares de pessoas nos últimos quatro anos e meio e é considerado o maior risco de segurança no principal país exportador de petróleo da África e segunda maior economia do continente, atrás apenas da África do Sul.

Os supostos militantes do Boko Haram invadiram a vila de Kawuri, no remoto Estado de Borno, nordeste do país, onde insurgentes resistem a uma ofensiva das Forças Armadas.

Dala Lawan, um conselheiro do governo local, disse que 85 pessoas foram mortas por homens armados que chegaram em vários caminhões vestidos com uniformes militares. Eles abriram fogo contra os moradores, queimaram casas e atearam fogo a mesquitas de pequenas comunidades.

Lawan disse que algumas mulheres foram sequestradas pelos agressores e que 50 pessoas recebiam tratamento no hospital. Outra autoridade do governo local, Ali Kaka, confirmou o número de mortes.

Em outro ataque no domingo no Estado vizinho de Adamawa, supostos membros do Boko Haram mataram 22 pessoas em um ataque durante uma missa.

O presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, luta para conter o Boko Haram nas remotas áreas rurais do nordeste do país, onde a facção iniciou uma revolta em 2009.

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