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Novo prefeito de Kiev pede desmobilização

Vitaly Klitschko reivindicou a sua vitória em uma eleição para a prefeitura, conquistando um papel importante na nova ordem política da Ucrânia

Vitaly Klitschko, um ex-campeão mundial dos pesos pesados, discursa durante uma conferência de imprensa em Kiev, na Ucrânia (David Mdzinarishvili/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2014 às 19h14.

Kiev - Vitaly Klitschko, um ex-campeão mundial dos pesos pesados, reivindicou a sua vitória em uma eleição para a prefeitura de Kiev, conquistando um papel importante na nova ordem política da Ucrânia após a eleição presidencial de domingo.

Klitschko é um aliado próximo do novo presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, a quem ele apoiou para o cargo depois de abandonar a corrida presidencial. A aliança deles foi colocada em evidência nas últimas 24 horas, quando Klitschko esteve ao lado de Poroshenko em duas entrevistas coletivas à imprensa.

Como prefeito, Klitschko assume a responsabilidade pela "Maidan", a Praça da Independência, no centro de Kiev, e reduto do levante que derrubou o presidente Viktor Yanukovich em fevereiro, após a sua tentativa de aproximar a Ucrânia da Rússia e distanciar da União Europeia.

Apoiado por Poroshenko, Klitschko disse nesta segunda-feira que finalmente era o momento, depois das eleições presidenciais e municipais justas e livres, de centenas de manifestantes deixarem a Maidan, onde mantiveram uma vigília após a fuga de Yanukovich para a Rússia.

"A principal tarefa da Maidan foi alcançada, fomos salvos da ditadura. As barricadas cumpriram a sua função e devem agora ser removidas", disse Klitschko, de 42 anos, em uma entrevista coletiva à imprensa com o novo presidente da Ucrânia.

A praça ainda está coberta com tendas e barricadas, muitas enfeitadas com cartazes, bandeiras, faixas e fotografias das mais de 100 pessoas mortas pelas forças de Yanukovich - um poderoso símbolo de "poder popular" na ex-república soviética.

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Como prefeito, Klitschko assume a responsabilidade pela "Maidan", a Praça da Independência, no centro de Kiev, e reduto do levante que derrubou o presidente Viktor Yanukovich em fevereiro, após a sua tentativa de aproximar a Ucrânia da Rússia e distanciar da União Europeia.

Apoiado por Poroshenko, Klitschko disse nesta segunda-feira que finalmente era o momento, depois das eleições presidenciais e municipais justas e livres, de centenas de manifestantes deixarem a Maidan, onde mantiveram uma vigília após a fuga de Yanukovich para a Rússia.

"A principal tarefa da Maidan foi alcançada, fomos salvos da ditadura. As barricadas cumpriram a sua função e devem agora ser removidas", disse Klitschko, de 42 anos, em uma entrevista coletiva à imprensa com o novo presidente da Ucrânia.

A praça ainda está coberta com tendas e barricadas, muitas enfeitadas com cartazes, bandeiras, faixas e fotografias das mais de 100 pessoas mortas pelas forças de Yanukovich - um poderoso símbolo de "poder popular" na ex-república soviética.

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