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Nova Jersey assina lei que beneficia imigrantes ilegais

A nova lei permitirá que os estudantes imigrantes ilegais se matriculem em escolas e universidades públicas como se fossem residentes legais do estado americano

O governador do estado americano de Nova Jersey, o republicano Chris Christie: Christie pediu que os estudantes aproveitem esta oportunidade (Daniel Acker/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2014 às 07h09.

Nova York - O governador do estado americano de Nova Jersey, o republicano Chris Christie, assinou em público nesta terça-feira a lei que permitirá que os estudantes imigrantes ilegais se matriculem em escolas e universidades públicas como se fossem residentes legais do estado.

Christie, que tinha assinado em privado a Lei de Igualdade de Matrícula em 20 de dezembro, um dia depois que o projeto fora aprovado pelo Senado, realizou hoje um ato público diante de um grupo de estudantes conhecidos como "sonhadores", de legisladores estaduais que promoveram a iniciativa e de ativistas.

Em sua mensagem, num ginásio lotado de uma escola primária em Union City, Christie pediu que os estudantes aproveitassem esta oportunidade.

"Vocês são uma inspiração para nós porque em vocês vemos tudo o que nosso país pode ser. Em vocês vemos, principalmente, as infinitas possibilidades do espírito humano", declarou o governador republicano de Nova Jersey.

O caminho percorrido pela lei não esteve isento de controvérsias, sobretudo nos últimos meses, quando Christie, após apoiar o conhecido como "Dream Act de Nova Jersey" durante sua campanha de reeleição, mudou de opinião dando a entender que vetaria a parte da lei que permitiria que os estudantes imigrantes ilegais tivessem acesso à ajuda financeira do estado.


Assim que recebeu o projeto, o governador devolveu ao congresso estadual a parte que rejeitava e assinou a de Igualdade de Matrículas.

Em mensagem aos que o criticaram por tal ação, o governador disse hoje que não se pode negar os benefícios de estender a Lei de Igualdade de Matrícula para estudantes nos quais o estado investiu centenas de milhões de dólares de educação pública.

"O fato é que os contribuintes fizeram um enorme investimento nestes jovens. A pergunta é: queremos maximizar nosso investimento oferecendo a eles uma oportunidade?", afirmou o governador.

Para ter direito ao benefício do "Dream Act", os estudantes necessariamente devem ter estudado e se formado em uma escola de nível superior de Nova Jersey, que é um entre, pelo menos, uma dúzia de estados que aprovaram uma lei similar à de Igualdade de Matrícula.

No entanto, muitos não poderão continuar seus estudos mesmo com a lei, pois não poderão contar com a ajuda financeira que esperavam, lamentaram hoje muitos jovens.

Carlos Rojas, cofundador da Coalizão de Jovens Sonhadores de Nova Jersey, criada em 2010 e que lutou pelo projeto, disse à Agência Efe que a iniciativa é bem vinda, mas lamentou que ela não permita o acesso à ajuda econômica.

"Foi dado um passo na direção certa em termos de oportunidades para os jovens imigrantes ilegais, mas, de todas as formas, estamos decepcionados porque é apenas uma igualdade parcial", comentou Rojas, que não pôde comparecer ao evento de hoje.

Estima-se que cerca de 550 mil pessoas, 6% da população de Nova Jersey, são imigrantes ilegais.

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Nova York - O governador do estado americano de Nova Jersey, o republicano Chris Christie, assinou em público nesta terça-feira a lei que permitirá que os estudantes imigrantes ilegais se matriculem em escolas e universidades públicas como se fossem residentes legais do estado.

Christie, que tinha assinado em privado a Lei de Igualdade de Matrícula em 20 de dezembro, um dia depois que o projeto fora aprovado pelo Senado, realizou hoje um ato público diante de um grupo de estudantes conhecidos como "sonhadores", de legisladores estaduais que promoveram a iniciativa e de ativistas.

Em sua mensagem, num ginásio lotado de uma escola primária em Union City, Christie pediu que os estudantes aproveitassem esta oportunidade.

"Vocês são uma inspiração para nós porque em vocês vemos tudo o que nosso país pode ser. Em vocês vemos, principalmente, as infinitas possibilidades do espírito humano", declarou o governador republicano de Nova Jersey.

O caminho percorrido pela lei não esteve isento de controvérsias, sobretudo nos últimos meses, quando Christie, após apoiar o conhecido como "Dream Act de Nova Jersey" durante sua campanha de reeleição, mudou de opinião dando a entender que vetaria a parte da lei que permitiria que os estudantes imigrantes ilegais tivessem acesso à ajuda financeira do estado.


Assim que recebeu o projeto, o governador devolveu ao congresso estadual a parte que rejeitava e assinou a de Igualdade de Matrículas.

Em mensagem aos que o criticaram por tal ação, o governador disse hoje que não se pode negar os benefícios de estender a Lei de Igualdade de Matrícula para estudantes nos quais o estado investiu centenas de milhões de dólares de educação pública.

"O fato é que os contribuintes fizeram um enorme investimento nestes jovens. A pergunta é: queremos maximizar nosso investimento oferecendo a eles uma oportunidade?", afirmou o governador.

Para ter direito ao benefício do "Dream Act", os estudantes necessariamente devem ter estudado e se formado em uma escola de nível superior de Nova Jersey, que é um entre, pelo menos, uma dúzia de estados que aprovaram uma lei similar à de Igualdade de Matrícula.

No entanto, muitos não poderão continuar seus estudos mesmo com a lei, pois não poderão contar com a ajuda financeira que esperavam, lamentaram hoje muitos jovens.

Carlos Rojas, cofundador da Coalizão de Jovens Sonhadores de Nova Jersey, criada em 2010 e que lutou pelo projeto, disse à Agência Efe que a iniciativa é bem vinda, mas lamentou que ela não permita o acesso à ajuda econômica.

"Foi dado um passo na direção certa em termos de oportunidades para os jovens imigrantes ilegais, mas, de todas as formas, estamos decepcionados porque é apenas uma igualdade parcial", comentou Rojas, que não pôde comparecer ao evento de hoje.

Estima-se que cerca de 550 mil pessoas, 6% da população de Nova Jersey, são imigrantes ilegais.

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