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No último dia na Casa Branca, Trump prepara mega indulto presidencial

No último dia de mandado, o presidente americano Donald Trump planeja um indulto em massa para livrar da cadeia ao menos 100 pessoas, a maioria aliados políticos

Em Washington há a expectativa sobre se Trump concederá indulto a si próprio em casos que potencialmente poderão levá-lo à prisão (Carlos Barria/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2021 às 06h31.

Última atualização em 19 de janeiro de 2021 às 07h02.

No último dia de mandato, o presidente americano Donald Trump planeja um indulto em massa para livrar da cadeia ao menos 100 pessoas, a maioria aliados políticos.

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Se confirmada, será mais uma leva de indultos feitos por Trump e que, até agora, tem sido criticada por beneficiar condenados por crimes graves como corrupção e assassinato.

Em Washington há a expectativa sobre se Trump concederá indulto a si próprio em casos que potencialmente poderão levá-lo à prisão.

Estão na conta dos possíveis crimes de Trump o pedido às autoridades do estado da Geórgia para mudar o resultado da eleição presidencial do ano passado e o incitamento à invasão ao Capitólio em 6 de janeiro, numa tentativa desesperada de evitar a certificação da vitória do democrata Joe Biden na eleição presidencial de 2020.

Nesta segunda-feira, 18, um relato do jornalista John Roberts, correspondente na Casa Branca pela emissora de tevê americana Fox News rechaçou a possibilidade. Entre os motivos para Trump evitar o autoperdão presidencial está o fato de que ao tomar essa medida Trump estará confessando ter culpa – algo que o presidente americano até agora nega.

O risco da confissão é a possibilidade de Trump acabar sendo alvo de processos judiciais em cortes estaduais dos Estados Unidos, arena não coberta pelo indulto presidencial.

Além disso, o fato de o indulto a si próprio ser algo inédito em 244 anos de democracia americana pode levantar discussões na Suprema Corte dos Estados Unidos sobre a validade da medida.

Nas últimas horas de mandato, Trump segue uma política bem diferente da que deve ser adotada por seu sucessor Joe Biden. Nesta segunda, o governo de Trump anunciou o fim das restrições à entrada de passageiros não-americanos em voos com origem em regiões onde a pandemia está fora de controle, como é o caso dos países europeus e do Brasil.

Horas depois, a porta-voz do presidente-eleito, Jen Psaki, foi a público avisar que as restrições à entrada de cidadãos não-americanos deve seguir no governo Biden.

"Com o agravamento da pandemia e mais variantes contagiosas emergindo em todo o mundo, este não é o momento de suspender as restrições às viagens internacionais", disse Psaki nesta segunda-feira no Twitter.

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