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Netanyahu pede que grupo não feche acordo nuclear com o Irã

Em comunicado, Netanyahu lembrou que o líder supremo iraniano, Ali Khamenei, voltou nesta semana a defender a destruição de Israel

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu: "o líder deste país [Irã], que alguns descrevem como moderado, pediu a aniquilação de Israel" (Ronen Zvulun/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2014 às 16h32.

Jerusalém - O primeiro-ministro de Israel , Benjamin Netanyahu, anunciou nesta segunda-feira que enviará cartas aos cinco países-membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU mais a Alemanha, o chamado Grupo 5+1, para pedir que eles não fechem um acordo nuclear com o Irã .

Em comunicado, Netanyahu lembrou que o líder supremo iraniano, Ali Khamenei, voltou nesta semana a defender a destruição de Israel e denunciou o país como um dos "promotores do terrorismo internacional".

"Há informações que apontam que o 5+1 (Estados Unidos, Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha) está a ponto de fechar um acordo com o Irã sobre seu programa nuclear. Instruí a meu escritório para que envie cartas aos ministros de Relações Exteriores. E nelas cito as palavras do líder iraniano", afirmou.

"O líder deste país, que alguns descrevem como moderado, pediu a aniquilação de Israel. São as palavras dele, não as minhas. Pede publicamente a aniquilação de Israel ao mesmo tempo que negocia com o 5+1", acrescentou.

Por causa das declarações, Netanyahu considera que não existe um Irã moderado. E acusa Khamenei de promover o terrorismo internacional.

"E, como diz a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) em um relatório, continua enganando o mundo sobre seu programa nuclear bélico", alertou.

Netanyahu afirmou que o regime terrorista do Irã não pode se transformar em um poder nuclear. Por isso, reiterou o pedido para que o Grupo 5+1 não feche um acordo que possa permitir que o país produza uma bomba atômica.

Grande parte da comunidade internacional acusa o Irã de ocultar sob o programa nuclear civil outro clandestino, de natureza bélica, cujo objetivo seria a produção de armas nucleares. Teerã, por outro lado, diz que o projeto tem fins pacíficos.

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Jerusalém - O primeiro-ministro de Israel , Benjamin Netanyahu, anunciou nesta segunda-feira que enviará cartas aos cinco países-membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU mais a Alemanha, o chamado Grupo 5+1, para pedir que eles não fechem um acordo nuclear com o Irã .

Em comunicado, Netanyahu lembrou que o líder supremo iraniano, Ali Khamenei, voltou nesta semana a defender a destruição de Israel e denunciou o país como um dos "promotores do terrorismo internacional".

"Há informações que apontam que o 5+1 (Estados Unidos, Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha) está a ponto de fechar um acordo com o Irã sobre seu programa nuclear. Instruí a meu escritório para que envie cartas aos ministros de Relações Exteriores. E nelas cito as palavras do líder iraniano", afirmou.

"O líder deste país, que alguns descrevem como moderado, pediu a aniquilação de Israel. São as palavras dele, não as minhas. Pede publicamente a aniquilação de Israel ao mesmo tempo que negocia com o 5+1", acrescentou.

Por causa das declarações, Netanyahu considera que não existe um Irã moderado. E acusa Khamenei de promover o terrorismo internacional.

"E, como diz a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) em um relatório, continua enganando o mundo sobre seu programa nuclear bélico", alertou.

Netanyahu afirmou que o regime terrorista do Irã não pode se transformar em um poder nuclear. Por isso, reiterou o pedido para que o Grupo 5+1 não feche um acordo que possa permitir que o país produza uma bomba atômica.

Grande parte da comunidade internacional acusa o Irã de ocultar sob o programa nuclear civil outro clandestino, de natureza bélica, cujo objetivo seria a produção de armas nucleares. Teerã, por outro lado, diz que o projeto tem fins pacíficos.

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