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Netanyahu: 'O acordo com o Irã é um erro histórico'

"Hoje o mundo se transformou em um lugar muito mais perigoso", disse Netanyahu ao começar a reunião semanal com seu Conselho de Ministros

Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu: "Israel tem o direito e a obrigação de se defender de toda ameaça e quero esclarecer: não deixaremos que o Irã desenvolva armas nucleares" (Alain Jocard/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2013 às 09h42.

Jerusalém - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, manifestou neste domingo sua mais enérgica rejeição ao acordo alcançado pelo Grupo 5+1 em suas negociações com o Irã, que descreveu como 'um erro histórico'.

'O que se estipulou em Genebra não é um acordo histórico, mas um erro histórico (...). Hoje o mundo se transformou em um lugar muito mais perigoso', disse Netanyahu ao começar a reunião semanal com seu Conselho de Ministros.

Em seu habitual discurso público, antes dos debates a portas fechadas, considerou que os resultados do acordo significam que 'o regime mais perigoso do mundo deu um passo significativo para conseguir a arma mais perigosa do mundo'.

Israel não foi surpreendido pelo acordo alcançado nesta madrugada, mas frustrado pelo Irã não ser obrigado a desmantelar suas instalações para o enriquecimento de urânio e a que possa seguir mantendo em seu território o material enriquecido até 5%.

Trata-se de algumas das condições que o Conselho de Segurança da ONU havia imposto a Teerã para conseguir suspender as sanções internacionais, mas que ficaram fora do acordo desta madrugada.

'As potências aceitaram o enriquecimento de urânio (pelo Irã) ignorando completamente as resoluções do Conselho de Segurança que elas mesmas lideram', se queixou o primeiro-ministro israelense.

O líder também advertiu que seu governo não será 'comprometido' pelo documento.

'Israel tem o direito e a obrigação de se defender de toda ameaça e quero esclarecer: não deixaremos que o Irã desenvolva armas nucleares', concluiu o primeiro-ministro israelense.

Nos últimos anos, o Irã ameaçou em várias ocasiões 'apagar do mapa' o Estado judeu.

No ano passado Israel parecia decidido a realizar uma operação militar contra as instalações nucleares do Irã, que Washington freou mediante uma grande pressão diplomática e revelando alguns detalhes muito confidenciais das limitações de sua capacidade militar. EFE

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Jerusalém - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, manifestou neste domingo sua mais enérgica rejeição ao acordo alcançado pelo Grupo 5+1 em suas negociações com o Irã, que descreveu como 'um erro histórico'.

'O que se estipulou em Genebra não é um acordo histórico, mas um erro histórico (...). Hoje o mundo se transformou em um lugar muito mais perigoso', disse Netanyahu ao começar a reunião semanal com seu Conselho de Ministros.

Em seu habitual discurso público, antes dos debates a portas fechadas, considerou que os resultados do acordo significam que 'o regime mais perigoso do mundo deu um passo significativo para conseguir a arma mais perigosa do mundo'.

Israel não foi surpreendido pelo acordo alcançado nesta madrugada, mas frustrado pelo Irã não ser obrigado a desmantelar suas instalações para o enriquecimento de urânio e a que possa seguir mantendo em seu território o material enriquecido até 5%.

Trata-se de algumas das condições que o Conselho de Segurança da ONU havia imposto a Teerã para conseguir suspender as sanções internacionais, mas que ficaram fora do acordo desta madrugada.

'As potências aceitaram o enriquecimento de urânio (pelo Irã) ignorando completamente as resoluções do Conselho de Segurança que elas mesmas lideram', se queixou o primeiro-ministro israelense.

O líder também advertiu que seu governo não será 'comprometido' pelo documento.

'Israel tem o direito e a obrigação de se defender de toda ameaça e quero esclarecer: não deixaremos que o Irã desenvolva armas nucleares', concluiu o primeiro-ministro israelense.

Nos últimos anos, o Irã ameaçou em várias ocasiões 'apagar do mapa' o Estado judeu.

No ano passado Israel parecia decidido a realizar uma operação militar contra as instalações nucleares do Irã, que Washington freou mediante uma grande pressão diplomática e revelando alguns detalhes muito confidenciais das limitações de sua capacidade militar. EFE

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