Netanyahu: não haverá Palestina sem reconhecimento judeu
O presidente de Israel minimizou a importância do esperado reconhecimento da Palestina como Estado não observador da ONU
Da Redação
Publicado em 29 de novembro de 2012 às 10h36.
Jerusalém - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta quinta-feira que não haverá um Estado palestino até que Israel seja reconhecida como um "Estado judeu", independentemente de "quantas mãos sejam levantadas" nesta quinta-feira na Assembleia Geral da ONU.
Durante a inauguração de uma exposição por ocasião do 35º aniversário da histórica visita do presidente egípcio Anwar Sadat a Israel, Netanyahu minimizou a importância do esperado reconhecimento da Palestina como Estado não observador da ONU.
A votação vai acontecer em Nova York ao redor da meia-noite, após um discurso do presidente palestino Mahmoud Abbas que será transmitido ao vivo para toda a Cisjordânia em telões.
Para Netanyahu, a ONU não pode dar um Estado aos palestinos, que deve ser conquistado somente "por meio de negociações diretas, incondicional prévias".
"A paz será conquistada mediante acordos entre Jerusalém e Ramala, e não com as declarações alienadas (da realidade) que são adotadas na ONU", acrescentou. O líder israelense também sugeriu que "ninguém se deixe impressionar pelos aplausos na ONU".
"Lembro ainda os aplausos que o governo de Israel recebeu (em 2004-5) quando decidiu sair de forma unilateral de Gaza. Recebemos aplausos... e depois foguetes", argumentou com ironia ao referir-se à situação na faixa palestina controlada pelo movimento islamita Hamas.
Netanyahu concluiu que "não importa quantas mãos se levantem hoje contra nós, não há força no mundo que nos convencerá a fazer concessões na segurança de Israel, nem que rompa o vínculo milenar entre o povo de Israel e a Terra de Israel".
Jerusalém - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta quinta-feira que não haverá um Estado palestino até que Israel seja reconhecida como um "Estado judeu", independentemente de "quantas mãos sejam levantadas" nesta quinta-feira na Assembleia Geral da ONU.
Durante a inauguração de uma exposição por ocasião do 35º aniversário da histórica visita do presidente egípcio Anwar Sadat a Israel, Netanyahu minimizou a importância do esperado reconhecimento da Palestina como Estado não observador da ONU.
A votação vai acontecer em Nova York ao redor da meia-noite, após um discurso do presidente palestino Mahmoud Abbas que será transmitido ao vivo para toda a Cisjordânia em telões.
Para Netanyahu, a ONU não pode dar um Estado aos palestinos, que deve ser conquistado somente "por meio de negociações diretas, incondicional prévias".
"A paz será conquistada mediante acordos entre Jerusalém e Ramala, e não com as declarações alienadas (da realidade) que são adotadas na ONU", acrescentou. O líder israelense também sugeriu que "ninguém se deixe impressionar pelos aplausos na ONU".
"Lembro ainda os aplausos que o governo de Israel recebeu (em 2004-5) quando decidiu sair de forma unilateral de Gaza. Recebemos aplausos... e depois foguetes", argumentou com ironia ao referir-se à situação na faixa palestina controlada pelo movimento islamita Hamas.
Netanyahu concluiu que "não importa quantas mãos se levantem hoje contra nós, não há força no mundo que nos convencerá a fazer concessões na segurança de Israel, nem que rompa o vínculo milenar entre o povo de Israel e a Terra de Israel".