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Nenhum país deve interferir em Hong Kong, diz China após declaração do G7

A China demostrou "extremo descontentamento" com uma resolução do G7 que pede que China evite a violência em Hong Kong

Hong Kong: A China pediu que o G7 pare de interferir nos assuntos alheios (Thomas Peter/Reuters)

Hong Kong: A China pediu que o G7 pare de interferir nos assuntos alheios (Thomas Peter/Reuters)

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AFP

Publicado em 27 de agosto de 2019 às 10h51.

A China expressou, nesta terça-feira, o "extremo descontentamento" com a declaração do G7 que fez um apelo para evitar a violência em Hong Kong, após mais de dois meses de manifestações que pedem democracia.

A situação na ex-colônia britânica é um assunto interno da China e "nenhum Estado, organização ou indivíduo tem o direito de interferir", afirmou o porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores, Geng Shuang.

"Expressamos nosso extremo descontentamento e nossa oposição resoluta à declaração dos dirigentes do G7 a respeito dos assuntos de Hong Kong", declarou Geng.

A China pede aos membros do G7 que "parem de interferir nos assuntos alheios e de preparar em segredo atividades ilegais", completou.

IO texto final da reunião do G7 celebrada em Biarritz, sudoeste da França, reafirma "a existência e a importância da declaração sino-britânica de 1984 sobre Hong Kong e pede para evitar a violência".

A declaração de 1984, prévia à devolução de Hong Kong à China em 1997, garante por 50 anos um estatuto de autonomia para a ex-colônia britânica, estabelecido no princípio "um país, dois sistemas".

Geng considera que a declaração de 1984 "confirma que a China restabelecerá sua soberania em Hong Kong", território que foi cedido ao Reino Unido no século XIX.

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