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Negociações entre Rússia e rebeldes no sul da Síria fracassam, diz ONG

Os rebeldes da região se recusaram a entregar suas armas pesadas às forças da Síria e seus aliado

A violência em Deera provocou a morte de pelo menos 143 civis e cerca de 300 mil tiveram que abandonar suas casas (Alaa al-Faqir/Reuters)

A violência em Deera provocou a morte de pelo menos 143 civis e cerca de 300 mil tiveram que abandonar suas casas (Alaa al-Faqir/Reuters)

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EFE

Publicado em 4 de julho de 2018 às 14h31.

Última atualização em 4 de julho de 2018 às 14h49.

Cairo - As negociações entre a Rússia e representantes das facções opositoras sírias na província meridional de Deraa sobre o controle dos últimos territórios nas mãos dos rebeldes nesta região fracassaram, segundo o Observatório Sírio de direitos Humanos.

O Observatório detalhou que as duas partes não chegaram a um acordo porque os rebeldes se recusaram a entregar suas armas pesadas às forças de Damasco e a seu aliado, a Rússia.

Além disso, acrescentou que a aviação russa retomou os bombardeios em Deraa, depois de quatro dias de pausa, e teve como alvo as localidades de Saida, no sul da província, e Tafas, no oeste.

Ao mesmo tempo, as forças governamentais atacaram com helicópteros e artilharia Saida e a cidade vizinha de Al Taiba.

Em torno dessa segunda cidade e em Tel al Saman, os enfrentamentos continuam entre as facções rebeldes e o exército, que tenta tomar o controle das últimas áreas ainda nas mãos dos opositores.

Por sua vez, a agência de notícias oficial síria, "SANA", informou que os rebeldes estão entregando suas armas às tropas na cidade de Busra al Sham, no sudeste da província, enquanto os residentes de Al Gariya Ocidental mostraram seu apoio ao exército, que recuperou o controle da localidade ontem.

Desde o dia 19 de junho, as forças governamentais sírias desenvolvem uma ofensiva para restabelecer sua autoridade em todo o território de Deraa, enquanto a Rússia - aliada de Damasco - fez a mediação entre as partes para conseguir um acordo, que representaria uma rendição das facções armadas.

A violência provocou a morte de pelo menos 143 civis e cerca de 300 mil tiveram que abandonar suas casas em Deraa, segundo o Observatório.

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