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Negociações de paz no Iêmen são acompanhadas por cessar-fogo

O mediador da ONU Ismail Ould Sheikh Ahmed anunciou na segunda-feira negociações de paz entre as partes em conflito no Iêmen a partir de 15 de dezembro


	Iêmen: a trégua será supervisionada pela ONU e "pode ser prolongada se for respeitada pelos milicianos (xiitas huthis)"
 (Nasser Awad / Reuters)

Iêmen: a trégua será supervisionada pela ONU e "pode ser prolongada se for respeitada pelos milicianos (xiitas huthis)" (Nasser Awad / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2015 às 08h14.

A presidência iemenita informou nesta terça-feira que está previsto um cessar-fogo de sete dias no conflito que afeta o país a partir do dia 15, quando começam na Suíça as negociações de paz mediadas pela ONU.

"Um acordo sobre um cessar-fogo entre o governo e os golpistas entrará em vigor em 15 de dezembro com o início das negociações na Suíça", afirmou à AFP o ministro das Relações Exteriores, Adel Malak al-Mejlafi, chefe da delegação do governo nas negociações.

"O acordo prevê um cessar-fogo de sete dias", disse uma fonte do gabinete do presidente Abd Rabbo Mansur Hadi, que citou uma carta do chefe de Estado dirigida ao Conselho de Segurança da ONU.

O mediador da ONU Ismail Ould Sheikh Ahmed anunciou na segunda-feira negociações de paz entre as partes em conflito no Iêmen a partir de 15 de dezembro na Suíça e mencionou a possibilidade de um cessar-fogo.

A trégua será supervisionada pela ONU e "pode ser prolongada se for respeitada pelos milicianos (xiitas huthis)", segundo a fonte.

No Iêmen é travada uma guerra entre as forças regulares, apoiadas desde março por uma coalizão militar árabe liderada pela Arábia Saudita, e os rebeldes xiitas pró-iranianos, que mantêm o controle de várias regiões, entre elas a capital, Sanaa.

A ONU afirmou que mais de 5.700 pessoas morreram no Iêmen, quase a metade delas civis, desde o início, em março, da campanha aérea árabe liderada por Riad para apoiar o governo iemenita diante dos rebeldes xiitas pró-iranianos.

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