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Naoto Kan assegura que renunciará assim que reconstrução estiver encaminhada

Premiê japonês transmitiu a mensagem horas antes de ser votada em plenário a moção apresentada pela principal formação da oposição, o Partido Liberal-Democrata

Naoto Kan concedeu estas declarações durante discurso perante os membros de seu partido (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2011 às 07h43.

Tóquio - O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, cujo Governo enfrentou uma moção de censura apresentada pela oposição na quarta-feira, assegurou nesta quinta que renunciará assim que estiver encaminhado o processo de reconstrução das zonas assoladas pela catástrofe de 11 de março.

Kan concedeu estas declarações durante discurso perante os membros de seu partido, aos quais solicitou que rejeitem a moção que será votada na Câmara Baixa nesta quinta-feira.

O governante Partido Democrático (PD) se encontra dividido, já que uma facção rejeita a gestão de Kan após o terremoto e sua forma de lidar com a crise nuclear de Fukushima. Desta forma, vários parlamentares de sua base apoiam a moção de censura.

"Neste momento, estou trabalhando para a reconstrução do país, mas uma vez concluído meu trabalho tenho a intenção de deixar a responsabilidade para a seguinte geração" de políticos, disse o primeiro-ministro, que chamou as fileiras de seu partido à união.

Kan transmitiu a mensagem horas antes de ser votada em plenário a moção de censura apresentada nesta quarta-feira pela principal formação da oposição, o Partido Liberal-Democrata (PLD), junto com o partido Novo Komeito e o minoritário Sunrise Party.

Embora o PD tenha maioria absoluta na Câmara Baixa, a moção de censura pode prosperar se pelo menos 80 dos deputados dessa formação votarem contra seu próprio líder, algo que alguns já asseguraram que irão fazer.

Entre os "rebeldes" está o influente Ichiro Ozawa, ex-secretário-geral da formação e que conta com cerca de 40 deputados leais.

A moção aconteceu em momento em que o Governo encara o desafio de enfrentar uma reconstrução milionária no nordeste do país após o devastador terremoto e o posterior tsunami de 11 de março, que geraram ainda a crise nuclear mais grave após a de Chernobyl em 1986.

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Kan concedeu estas declarações durante discurso perante os membros de seu partido, aos quais solicitou que rejeitem a moção que será votada na Câmara Baixa nesta quinta-feira.

O governante Partido Democrático (PD) se encontra dividido, já que uma facção rejeita a gestão de Kan após o terremoto e sua forma de lidar com a crise nuclear de Fukushima. Desta forma, vários parlamentares de sua base apoiam a moção de censura.

"Neste momento, estou trabalhando para a reconstrução do país, mas uma vez concluído meu trabalho tenho a intenção de deixar a responsabilidade para a seguinte geração" de políticos, disse o primeiro-ministro, que chamou as fileiras de seu partido à união.

Kan transmitiu a mensagem horas antes de ser votada em plenário a moção de censura apresentada nesta quarta-feira pela principal formação da oposição, o Partido Liberal-Democrata (PLD), junto com o partido Novo Komeito e o minoritário Sunrise Party.

Embora o PD tenha maioria absoluta na Câmara Baixa, a moção de censura pode prosperar se pelo menos 80 dos deputados dessa formação votarem contra seu próprio líder, algo que alguns já asseguraram que irão fazer.

Entre os "rebeldes" está o influente Ichiro Ozawa, ex-secretário-geral da formação e que conta com cerca de 40 deputados leais.

A moção aconteceu em momento em que o Governo encara o desafio de enfrentar uma reconstrução milionária no nordeste do país após o devastador terremoto e o posterior tsunami de 11 de março, que geraram ainda a crise nuclear mais grave após a de Chernobyl em 1986.

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