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Namorado de indiana vítima de estupro coletivo testemunha

O jovem de 28 anos, ainda confinado a uma cadeira de rodas devido aos ferimentos sofridos no ataque, confirmou que um ônibus branco era o veículo no qual o ataque ocorreu

Manifestantes protestam em Nova Dhéli contra a violência sexual na Índia: um sexto acusado está sendo julgado separadamente por ser menor de idade. (Daniel Berehulak/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2013 às 13h00.

Nova Délhi - O namorado da estudante indiana morta depois de ter sido vítima de um estupro coletivo identificou nesta terça-feira o ônibus no qual o ataque ocorreu ao testemunhar no julgamento de cinco homens acusados do crime.

O jovem de 28 anos, ainda confinado a uma cadeira de rodas devido aos ferimentos sofridos no ataque, confirmou que um ônibus branco era o veículo no qual o ataque ocorreu no dia 16 de dezembro, informou seu pai à AFP.

"Sim, meu filho pôde identificar o ônibus. O interrogatório vai começar agora", disse o pai, cujo filho não pode ser identificado por razões legais.

Embora os procedimentos sejam alvo de censura, a polícia permitiu que repórteres vissem o jovem homem ser levado na companhia de advogados e do juiz para o ônibus, que estava estacionado no complexo do tribunal.

Fotos não foram permitidas.

Ele, então, retornou à sala do tribunal, onde era esperado para ser interrogado pelos advogados dos cinco adultos acusados, que negaram as acusações de homicídio, estupro e roubo.

Um sexto acusado está sendo julgado separadamente por ser menor de idade.

"Meu filho fará tudo para garantir que os culpados sejam punidos", afirmou mais cedo o pai à AFP ao entrar com o filho no tribunal do distrito de Saket.


"Ele irá cooperar e está preparado para responder a todas as perguntas feitas pela defesa".

A estudante de fisioterapia de 23 anos faleceu em um hospital de Cingapura no dia 29 de dezembro devido aos ferimentos internos causados pelo ataque que sofreu em um ônibus, um crime que comoveu a Índia.

Ela e seu namorado passaram a tarde no cinema e decidiram pegar o ônibus depois de não conseguirem tomar um riquixá para irem para casa.

Além de estuprarem a mulher e agredi-la sexualmente com uma barra de ferro, o grupo atacou seu namorado de forma tão brutal que ele ainda não consegue andar apropriadamente.

Ele é a principal testemunha de um caso que foi colocado em um tribunal de processo rápido.

O juiz baniu qualquer divulgação dos procedimentos que ocorrem no interior do tribunal e ordenou que os advogados não falem com jornalistas.


Enquanto isso, o pai da estudante falou sobre os danos que o crime causaram a ele e reiterou seu desejo de ver os assassinos de sua filha enforcados, ao falar em uma coletiva de imprensa.

"Eu não leio jornais ou assisto televisão. Eu só quero que todas as seis pessoas sejam enforcadas", disse.

"Eu não consigo dormir há três dias. Estou com febre. Tenho dor nas pernas", ressaltou.

O pai falava em uma coletiva de imprensa organizada por líderes locais do partido da oposição Bharatiya Janata, que quer nomear o novo museu da Ciência de Nova Délhi em sua homenagem.

"Vamos fazer tudo que dê respeito e dignidade a ela. Queremos que ela se torne um símbolo da mudança na sociedade", disse o líder do partido em Délhi, Vijender Gupta, na coletiva de imprensa.

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Nova Délhi - O namorado da estudante indiana morta depois de ter sido vítima de um estupro coletivo identificou nesta terça-feira o ônibus no qual o ataque ocorreu ao testemunhar no julgamento de cinco homens acusados do crime.

O jovem de 28 anos, ainda confinado a uma cadeira de rodas devido aos ferimentos sofridos no ataque, confirmou que um ônibus branco era o veículo no qual o ataque ocorreu no dia 16 de dezembro, informou seu pai à AFP.

"Sim, meu filho pôde identificar o ônibus. O interrogatório vai começar agora", disse o pai, cujo filho não pode ser identificado por razões legais.

Embora os procedimentos sejam alvo de censura, a polícia permitiu que repórteres vissem o jovem homem ser levado na companhia de advogados e do juiz para o ônibus, que estava estacionado no complexo do tribunal.

Fotos não foram permitidas.

Ele, então, retornou à sala do tribunal, onde era esperado para ser interrogado pelos advogados dos cinco adultos acusados, que negaram as acusações de homicídio, estupro e roubo.

Um sexto acusado está sendo julgado separadamente por ser menor de idade.

"Meu filho fará tudo para garantir que os culpados sejam punidos", afirmou mais cedo o pai à AFP ao entrar com o filho no tribunal do distrito de Saket.


"Ele irá cooperar e está preparado para responder a todas as perguntas feitas pela defesa".

A estudante de fisioterapia de 23 anos faleceu em um hospital de Cingapura no dia 29 de dezembro devido aos ferimentos internos causados pelo ataque que sofreu em um ônibus, um crime que comoveu a Índia.

Ela e seu namorado passaram a tarde no cinema e decidiram pegar o ônibus depois de não conseguirem tomar um riquixá para irem para casa.

Além de estuprarem a mulher e agredi-la sexualmente com uma barra de ferro, o grupo atacou seu namorado de forma tão brutal que ele ainda não consegue andar apropriadamente.

Ele é a principal testemunha de um caso que foi colocado em um tribunal de processo rápido.

O juiz baniu qualquer divulgação dos procedimentos que ocorrem no interior do tribunal e ordenou que os advogados não falem com jornalistas.


Enquanto isso, o pai da estudante falou sobre os danos que o crime causaram a ele e reiterou seu desejo de ver os assassinos de sua filha enforcados, ao falar em uma coletiva de imprensa.

"Eu não leio jornais ou assisto televisão. Eu só quero que todas as seis pessoas sejam enforcadas", disse.

"Eu não consigo dormir há três dias. Estou com febre. Tenho dor nas pernas", ressaltou.

O pai falava em uma coletiva de imprensa organizada por líderes locais do partido da oposição Bharatiya Janata, que quer nomear o novo museu da Ciência de Nova Délhi em sua homenagem.

"Vamos fazer tudo que dê respeito e dignidade a ela. Queremos que ela se torne um símbolo da mudança na sociedade", disse o líder do partido em Délhi, Vijender Gupta, na coletiva de imprensa.

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