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Paraguai volta a ser a bola da vez no combate à pirataria

Executivos das mais diversas multinacionais, reunidos em Davos, decidiram que é mais fácil brigar com o pequeno país latino-americano do que com a China

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Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2011 às 12h44.

Algumas das principais empresas do mundo têm um novo alvo contra a pirataria: o Paraguai. Reunidos durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, um grupo de executivos chegou à conclusão de que é praticamente impossível lutar contra os artigos piratas que vêm da China. Mais fácil é brigar com o Paraguai. A nova cruzada conta com gigantes do porte da Coca-Cola, General Electric e FedEx, entre outros.

Membros da Trans-Atlantic Business Dialogue (TABD), uma entidade transnacional que reúne as principais companhias do mundo, fizeram várias sugestões a ministros de Estados Unidos e Europa para ajudar no combate à pirataria. A principal delas, segundo o jornal Financial Times, é voltar as atenções ao pequeno país latino-americano.

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"No Paraguai, a pirataria é institucionalizada", disse Martin Broguthon, diretor da British Airways e membro da TABD.

Como a China é grande demais para ceder às pressões do empresariado internacional, a idéia é focar no Paraguai país famoso por fabricar versões piratas dos mais diversos produtos. A idéia dos executivos é pedir ajuda aos principais vizinhos Brasil e Argentina para que pressionem o Paraguai. Promessas de ajuda financeira e de desenvolvimento industrial também poderão ajudar a convencer o país a combater de forma mais eficaz a pirataria.

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