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Muro não evitará problemas, diz escolhido para Segurança Interna

O general reformado se distanciou da proposta eleitoral mais polêmica de Trump, que insistiu em construir um muro na fronteira com o México

Trump e Kelly: "Uma barreira de defesa física não fará o trabalho por si só. Deve ser completada com outros métodos e tecnologia", afirmou Kelly (Mike Segar/File Photo/Reuters)
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EFE

Publicado em 10 de janeiro de 2017 às 21h25.

Washington - O general reformado John Kelly, indicado pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump , para dirigir o Departamento de Segurança Nacional (DHS), reconheceu nesta terça-feira que um muro "físico" com o México não impedirá "os problemas de fronteira" derivados do fluxo migratório e entrada de drogas.

"Uma barreira de defesa física não fará o trabalho por si só. Deve ser completada com outros métodos e tecnologia", afirmou Kelly na audiência de confirmação de sua nomeação no Comitê de Segurança Nacional e Assuntos Governamentais do Senado.

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Deste modo, o general reformado se distanciou da proposta eleitoral mais polêmica de Trump, que insistiu em construir um muro na fronteira com o México para conter o fluxo migratório e a entrada de entorpecentes.

Kelly também afirmou que parte da solução deve incluir "trabalhar de forma mais próxima com os países aliados", entre eles México e os da América Central.

Além disso, o general alegou que grande parte dos que cruzam a fronteira vindos do México o fazem "fugindo da violência" e que é importante "reduzir a demanda" por entorpecentes nos EUA para impedir esse comércio ilegal.

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