Exame Logo

Município japonês de Genkai aprova reativação de reatores nucleares

Mesmo com a reativação, 35 dos 54 reatores do país estão paralisados desde a catástrofe de março no Japão

Fukushima foi o pior acidente nuclear em 25 anos e causou o fechamento de reatores nucleares (Kawamoto Takuo/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2011 às 06h19.

Tóquio - O prefeito da localidade japonesa de Genkai deu nesta segunda-feira o sinal verde para reativar no município dois reatores atômicos cujo início de operação foi atrasado por causa do terremoto do dia 11 de março, que causou o pior acidente nuclear em 25 anos.

Os dois reatores de Genkai, um povoado de apenas 7.000 habitantes, estavam paralisados desde o semestre passado para uma inspeção rotineira, como estabelece a legislação japonesa, que obriga a controles das centrais a cada 13 meses.

No entanto, sua retomada de operação se adiou de forma indefinida após o terremoto de março.

Apesar do apoio das autoridades municipais, antes de colocá-la em andamento a operadora da unidade, a Kyushu Electric Power, também precisa da autorização do governador da província de Saga, Yasushi Furukawa, que assinalou que tomará uma decisão em meados deste mês.

Após conhecer o sinal verde do município, o presidente da Kyushu Electric Power, Toshio Manabe, disse que prevê ativar os dois reatores imediatamente após obter a autorização do governador de Saga e dar início às operações comerciais duas semanas depois.

Após o terremoto e o tsunami, a segurança dos reatores de Genkai "foi reforçada com medidas urgentes", assegurou Manabe, citado pela agência local "Kyodo".

O respaldo do prefeito à reabertura acontece no meio do debate sobre a segurança das centrais de energia atômica do Japão, onde 35 dos 54 reatores do país estão paralisados desde a catástrofe de março.

Veja também

Tóquio - O prefeito da localidade japonesa de Genkai deu nesta segunda-feira o sinal verde para reativar no município dois reatores atômicos cujo início de operação foi atrasado por causa do terremoto do dia 11 de março, que causou o pior acidente nuclear em 25 anos.

Os dois reatores de Genkai, um povoado de apenas 7.000 habitantes, estavam paralisados desde o semestre passado para uma inspeção rotineira, como estabelece a legislação japonesa, que obriga a controles das centrais a cada 13 meses.

No entanto, sua retomada de operação se adiou de forma indefinida após o terremoto de março.

Apesar do apoio das autoridades municipais, antes de colocá-la em andamento a operadora da unidade, a Kyushu Electric Power, também precisa da autorização do governador da província de Saga, Yasushi Furukawa, que assinalou que tomará uma decisão em meados deste mês.

Após conhecer o sinal verde do município, o presidente da Kyushu Electric Power, Toshio Manabe, disse que prevê ativar os dois reatores imediatamente após obter a autorização do governador de Saga e dar início às operações comerciais duas semanas depois.

Após o terremoto e o tsunami, a segurança dos reatores de Genkai "foi reforçada com medidas urgentes", assegurou Manabe, citado pela agência local "Kyodo".

O respaldo do prefeito à reabertura acontece no meio do debate sobre a segurança das centrais de energia atômica do Japão, onde 35 dos 54 reatores do país estão paralisados desde a catástrofe de março.

Acompanhe tudo sobre:acidentes-nuclearesÁsiaFukushimaJapãoPaíses ricosUsinas nucleares

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame